Nem sempre é preciso alguém nos dizer o que está sentindo para entendermos… Às vezes, é fácil imaginarmos, quer seja uma alegria ou uma angústia. As coisas boas são facilmente demonstradas e perceptíveis. Outras vezes, nem tanto.
É preciso ter sensibilidade para captar que na cabeça daquele alguém estão nítidas as indagações: “por que eu?”, “por que comigo?”. E aí, como respondermos? Sorrirmos, digo eu; libertarmos as emoções; confiarmos em alguém; sermos resilientes para aguardarmos o tempo, que é implacável; não fazermos perguntas a quem nitidamente, não quer responder; darmos um carinhoso abraço apertado. Um olhar…quem sabe, um só olhar basta.
O fato é que alguma dessas hipóteses pode ser verdadeira, mas, o melhor é pensarmos que temos muitas perguntas sem respostas e também sentimos dor. Sutilmente, lembrarmos àquele alguém que, na vida, não é preciso ter asas para voar!
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