As recentes pesquisas de intenção de voto realizadas por quatro institutos indicam que esta será a eleição mais acirrada pela Prefeitura de Santos dos últimos anos.
O DataOla, Ipat (Instituto de Pesquisa A Tribuna), Badra e Paraná Pesquisas mostram um empate técnico entre o prefeito Rogério Santos (Republicanos), que tenta a reeleição, e a deputada federal Rosana Valle (PL).
Em terceiro lugar aparece a candidata do PT, a ex-prefeita, ex-deputada federal e atual vereadora, Telma de Souza e, em último, Nando Pinheiro, empresário e palestrante, candidato pelo Avante.
Os números apresentados pelas pesquisas são bastante parecidos. Apenas a Paraná destoa um pouco, mas este instituto, contratado pelo PL, que mostrava uma vantagem de 14,1 pontos para Rosana Valle há um mês, reduziu essa margem para 5,8 ponto – o que também caracteriza empate técnico entre os dois candidatos que aparecem mais à frente.
No DataOrla, Ipat e na Badra a vantagem de Rosa Valle sobre Rogério Santos no primeiro turno oscila entre 2 e 3,1 pontos. Mas, no segundo turno a situação se inverte e Rogério passa a ter uma vantagem que vai de um ponto a 4,6 pontos, o que também caracteriza um “empate técnico” em razão da margem de erro.
Apoios podem definir vencedor
Numa eleição tão apertada como a que está se apresentando em Santos, os apoios podem ser decisivos. Esse foi um dos motivos pelo qual o DataOrla ouviu de 900 eleitores como eles pretendem votar quando são colocados os apoios mais relevantes.
Nesse caso, com o apoio do ex-prefeito e deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB), o prefeito Rogério Santos teria 45% das intenções de voto em um eventual segundo turno.
Já a deputada Rosana Valle, com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, teria 39% das intenções de voto no segundo turno.
Apesar da vantagem de 6 pontos, a situação é de “um empate técnico” no limite da margem de erro da pesquisa, que é de 3,3 pontos para mais ou para menos.
É importante destacar que todas as pesquisas citadas foram feitas antes do início da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, que começou sexta-feira (30).
“Numa eleição apertada como a de Santos, os apoios podem realmente ser decisivos. Outros fatores também podem influenciar os eleitores, como a participação dos candidatos nos debates e a propaganda no rádio e na televisão”, afirma o cientista político Jairo Pimentel, coordenador do DataOrla.