O Governo Federal deu início à primeira fase da Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas, que está sendo realizada na Baixada Santista, especificamente no Instituto Médico Legal (IML) de Santos. A ação visa coletar DNA de familiares que buscam localizar parentes desaparecidos, utilizando técnicas avançadas de identificação genética.
Lançada na segunda-feira (26), a campanha ocorrerá em três etapas. A primeira fase envolve a coleta de amostras de DNA de parentes, realizada por meio de saliva. Em seguida, será conduzida a análise de impressões digitais de corpos não identificados armazenados, comparando esses dados com os registros existentes nos bancos de biometrias.
As amostras genéticas obtidas serão enviadas para a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) e, posteriormente, ao Banco Nacional de Perfis Genéticos para o cruzamento de informações. A identificação genética é uma ferramenta fundamental na Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, instituída pela Lei nº 13.812/2019. De acordo com o governo, as amostras fornecidas serão utilizadas exclusivamente para a localização dos entes desaparecidos.
Para participar, os familiares devem apresentar o boletim de ocorrência (BO) de desaparecimento. A coleta de exames no IML de Santos acontece das 8h às 18h, localizado na Rua Bernardo Browne, 122, no bairro Estuário.