A taxa de desemprego diminuiu em 15 das 27 unidades da federação no segundo trimestre deste ano em comparação com o primeiro trimestre, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15). Nas demais regiões, a taxa permaneceu estável.
Destaques por região
A Bahia registrou a maior redução, com uma queda de 2,9 pontos percentuais, passando de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre. Apesar disso, o estado ainda apresenta o segundo maior índice de desemprego do país, ficando atrás apenas de Pernambuco, que tem uma taxa de 11,5%.
A taxa média de desemprego no país diminuiu 1 ponto percentual, de 7,9% para 6,9% no período analisado. Além da Bahia, outros nove estados apresentaram reduções acima da média nacional. Destacam-se o Piauí, com uma queda de 2,4 pontos percentuais (de 10% para 7,6%), e o Amazonas, com uma redução de 1,9 ponto percentual (de 9,8% para 7,9%).
Estados como Minas Gerais e São Paulo registraram quedas semelhantes à média nacional, passando de 6,3% para 5,3% e de 7,4% para 6,4%, respectivamente.
Estados com menor variação
Com reduções menos acentuadas que a média nacional, Goiás (-0,9 ponto percentual, de 6,1% para 5,2%), Rio de Janeiro (-0,7 ponto percentual, de 10,3% para 9,6%) e Santa Catarina (-0,6 ponto percentual, de 3,8% para 3,2%) completam a lista. Santa Catarina manteve a taxa de desemprego mais baixa entre todas as unidades da federação.
Mato Grosso e Rondônia, com taxas estáveis em torno de 3,3%, acompanharam Santa Catarina. Já Mato Grosso do Sul registrou 3,8%.
Outros estados que mantiveram a estabilidade na taxa de desocupação incluem Paraná (4,4%), Rio Grande do Sul (5,9%), Roraima (7,1%), Paraíba (8,6%), Amapá (9%), Sergipe (9,1%), Rio Grande do Norte (9,1%), Distrito Federal (9,7%) e Pernambuco (11,5%).
Aumento no rendimento médio
Quatro estados registraram aumento no rendimento médio real mensal habitual do primeiro para o segundo trimestre: Rondônia (8,7%), Pernambuco (8,5%), Ceará (7,2%) e Rio Grande do Sul (5%). As demais unidades da federação mantiveram os valores estáveis.
Comparando com o segundo trimestre do ano passado, o rendimento médio cresceu em dez estados. Destaque para o Rio Grande do Norte, com um aumento de 19,8%, e a Bahia, com 15,9%.
O Distrito Federal continua com o maior rendimento médio (R$ 5.154), enquanto o Maranhão permanece com o menor valor (R$ 2.088).