Todos os anos, quando chega a data de Iom Hazikaron, o país inteiro se emociona ao pensar no preço que o mundo nos cobra pelo simples fato de existir.
O que as outras nações não entendem é que Israel é a essência do povo judeu. É nossa garantia de vida, o repositório de esperança de um povo disperso durante milênios,
Para defender este nosso Estado, este Estado que nossos inimigos querem arrasar, este Estado que é o direito do judeu à sua autodeterminação, o Estado nosso por herança e por história, pagamos um preço inominável.
Somos todos decididos a matar e morrer por esta nossa pátria. E, meu Deus, quanta morte. Jovens, saídos da adolescência, meninos e meninas, se apresentam para lutar por sua terra e por seu povo. Todos eles têm consciência do perigo à sua frente. Entretanto, todos sabem também o quanto Israel é o último bastião do povo judeu.
Quantos deles e delas ainda tinham sonhos que nem começaram a ser realizados. Quantos deles e delas deixaram seus trabalhos, suas vocações e se lançaram à frente para que o judeu possa ter um pedaço de terra que seja SEU.
Nestes últimos sete meses, após animais sanguinários invadirem nosso solo, assassinarem, queimarem, mutilarem e sequestrarem homens, mulheres, crianças, idosos com uma selvageria inominável, mais de 1200 israelenses, em sua maioria civis inocentes, nossos soldados e soldadas atenderam ao chamado do povo judeu, colocando suas vidas em xeque, para assegurar ao judeu seu direito bíblico e histórico de vivem neste nosso pedaço de terra. A partir de então já morreram mais de 600 soldados da Tzavá, nosso exército
Como em muitas guerras, o povo de Israel comemora tristemente todos os soldados e vítimas que já deram suas vidas ao longo de nossa para nossa existência no decorrer de nossa volta final ao nosso sonho.
A unidade de nosso povo é representada pela homenagem abatida de todos através das duas sirenes que tocam por todos os quatro cantos de Israel. Amigos e parentes concomitantemente visitam os túmulos de seus amigos e amados, para mostrar que seus sacrifícios não foram, não são e não serão em vão.
O povo de Israel e qualquer judeu do mundo presta tributo a todo aquele que caiu em terra como vítima do terrorismo e como militar que nos defendem nas fronteiras de nossas casas.
Como disse Golda Meir: “Os liberais defendem a autodeterminação e simpatizam com os palestinos. Todos têm o direito de se autodeterminar, exceto nós. Somos as únicas pessoas no mundo a quem não é dado o direito à autodeterminação. Temos que ser evidentemente minorias em todo o mundo e não temos direito à independência.”
Pois nossos jovens e nosso povo dão a vida para mostrar o quanto vale nossa independência.