Conforme a Defesa Civil de Santos alertou neste domingo (31), a frente fria que atinge a região provocou alta da maré e mar agitado com ondas de até três metros de altura. Tais condições prejudicaram o posicionamento das balsas com os fogos de artifício programados para o Réveillon, na orla santista. Por isso, a empresa responsável pelo evento reposicionou apenas seis das dez embarcações inicialmente previstas.
As seis balsas foram ancoradas entre os canais 3 e 6 – faixa onde a maré apresenta condições de estabilidade para o disparo dos fogos. A Defesa Civil explica que, neste domingo, o sentido de orientação das ondas mudou de direção, atingindo com maior intensidade o sentido sul da orla de Santos, tornando a faixa entre o canal 3 e Emissário Submarino inviável para a ancoragem das balsas.
Devido à mudança da maré, foi necessário reposicionar as embarcações. Vale ressaltar que o acionamento dos artefatos é realizado de forma remota, via satélite, o que dispensa totalmente a necessidade da presença de profissionais nas balsas. As mesmas condições climáticas que impactaram no mar, em Santos, prejudicaram também a realização de outros shows pirotécnicos na Baixada Santista.
O tempo do espetáculo – de 14 minutos – será mantido nestas seis balsas, dependendo das condições do mar à meia-noite. As embarcações foram ancoradas a uma distância segura da areia, garantindo tranquilidade e segurança ao público.
As atrações musicais também estão mantidas. A Orquestra Sinfônica Municipal de Santos (OSMS) vai se apresentar, a partir das 22h, no palco montado na praia do Gonzaga, prestando homenagem à Rita Lee.
Sob a batuta do maestro Luís Gustavo Petri, a OSMS, Beto Lee e sua banda, a cantora Débora Reis, e a convidada especial, Paula Lima, farão um grande show com clássicos da rainha do rock brasileiro. Após a meia-noite, Paula Lima voltará ao palco como convidada, desta vez da banda Feel Good, que também terá as participações de Monna e Gibi Wagner.
