O Paço Municipal, na Praça Mauá, o Viaduto Paulo Gomes Barbosa (Saboó) e a Fonte 9 de Julho (Praça das Bandeiras, Gonzaga) recebem iluminação especial na noite desta quarta-feira (25), nas cores amarelo e vermelho, marcando a passagem do Dia Mundial de Conscientização da Mielomeningocele.
Também conhecida como espinha bífida aberta, a doença é uma malformação congênita que resulta em uma abertura na coluna vertebral da criança, podendo levar à paralisia dos membros inferiores e diferentes graus de restrição no desenvolvimento intelectual, além de disfunções intestinais, genito-urinárias e ortopédicas.
Trata-se da segunda causa de deficiência motora infantil e a primeira em alterações de bexiga e intestino. No Brasil, a doença afeta 6,37 bebês em cada mil nascidos vivos.
A condição costuma estar associada à falta de acompanhamento pré-natal das gestantes, quando são indicados suplementação com ácido fólico, antes e durante a gravidez, e consumo regular de alimentos ricos em vitamina B9, que minimizam riscos de nascimento de bebês com a malformação.
Não há cura conhecida até o momento, mas, com cuidados específicos e acompanhamento médico, crianças e adolescentes conseguem ter uma boa qualidade de vida. O diagnóstico precoce é fundamental e pode ser feito por meio de exame pré-natal, ultrassom ou logo após o parto.
O tratamento é iniciado com um procedimento cirúrgico para fechar a falha da coluna vertebral e proteger a medula óssea, prosseguindo com acompanhamento fisioterapêutico.