Gabriela Martinez
Os funcionários da Companhia e Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, embarcaram à greve de 24 horas que foi apurada nessa terça-feira (3). Eles são protestando contra os planos de privatização de companhias estaduais.
Por meio de nota, a diretoria do Sindicato dos Urbanitários da Baixada Santista e do Vale do Ribeira (Sintius), informou que a categoria aderiu à paralização de forma inusitada desde meia-noite. Essa decisão foi tomada durante assembleia virtual realizada em 26 de setembro.
O movimento dos funcionários da Sabesp ocorre em conjunto com os trabalhadores do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) contra a proposta do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatizar essas empresas.
O Sintius assumiu que age de maneira responsável para que os serviços essenciais sejam mantidos a fim de não complicar a vida da população de São Paulo, com equipes de plantão para realização de atendimentos emergenciais.
Segundo o sindicato, a Sabesp tem cerca de mil trabalhadores na região, mas não há informações de quantos tenham aderido à greve.
O Governo de São Paulo, informou por nota, que os sistemas de estabelecimento de água coleta e tratamento de esgotos seguem operando regularmente, e que os serviços essenciais não foram impactados pela greve.
Até o momento atual, de acordo com o estado, não foi necessário adotar o plano de contingência já que os serviços à população seguem normais.