Gabriela Martinez
A mesatenista e técnica da Fundação Pró-Esportes de Santos, Maiza Mota, comandou a seleção brasileira na disputa do Aberto Paralímpico Fa20 da Finlândia. Ela foi convocada pela primeira vez para a comissão técnica do time paralímpico, orientando os atletas que garantiram 10 medalhas para o Brasil nas disputas individuais e de duplas: três ouros, duas pratas e cinco bronzes.
Entre os atletas da seleção brasileira também tinha representante de Santos: Carlos Eduardo Moraes (CR Saldanha da Gama/Unisanta/Fupes), da classe F5, que infelizmente acabou não chegando ao pódio na forte disputa, que valeu pontos para o ranking mundial da modalidade.
“Foi uma convocação bem inesperada, mas estou muito feliz pela oportunidade de estar com a seleção brasileira principal e alguns mais jovens. Para minha carreira é uma experiência surreal”, afirmou a mesatenista, que decidiu focar sua carreira como técnica no esporte paralímpico.
“Sempre quis seguir nesta área, sempre gostei e me inspirei nos atletas paralímpicos. Hoje trabalho todo dia com turma de transição e seleção de jovens paralímpica. A diferença acaba sendo as especificidades de cada classe que trabalho. Mas como sempre foi meu foco, foi uma adaptação tranquila”, conta, ressaltando a importância do investimento no paradesporto.
Sobre o desempenho de Carlos Eduardo, a técnica assumiu que o desempenho na Europa foi abaixo do esperado, “mas o nível do campeonato é bem forte e ele está adquirindo mais experiência a cada torneio internacional”.
Maiza agradeceu a confiança da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa. “Posso dizer que todos deram seu máximo e me ouviram como técnica até o final. Um prazer demais ajudar no que pude os atletas do Brasil. O trabalho continua”, completa.
Com um currículo vitorioso no tênis de mesa, Maiza chega da Finlândia e terá um novo desafio, logo em seguida, em São José do Rio Preto, onde defenderá a cidade de Santos como atleta e técnica, nos Jogos Abertos do Interior.
A transição na carreira exige bastante da santista. “É bem difícil conciliar, mas estou dando meu máximo como sempre dei como atleta e treinadora, ajudando com toda minha experiência que tive na mesa”.
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