São Vicente é a única cidade da Baixada Santista banhada pelo mar que não possui um atracadouro público. Na quinta-feira (6/7) aconteceu uma reunião técnica para debater as possibilidades da construção do primeiro atracadouro no Deck dos Pescadores.
A intenção é proporcionar segurança aos trabalhadores vicentinos da categoria e também alavancar o desenvolvimento turístico, econômico, social e esportivo na baía de São Vicente. Entre as autoridades presentes estiveram representantes da Associação Comercial, da Prefeitura, Câmara, ong Remar e da empresa Pier Brasil.
A cidade possui 19 marinas nos bairros Japuí e Parque Bitaru, duas exclusivas para motos aquáticas e as demais com diversidade para outras embarcações.
Além da construção do atracadouro público em São Vicente, também foram abordadas a possível instalação de ecobarreiras, um roteiro histórico-cultural no setor náutico, entreposto de pesca e boutique de pescados, capacitação de primeiros socorros para marinheiros e profissionais do setor, além de sinalização náutica.
“Mais de 500 anos de existência, onde tudo começou e surgiu primeiro porto do país, a gente ainda não tem essa estrutura. Para que um veleiro entre na Cidade, um barco de grande e médio porte consiga embarcar e desembarcar passageiros, insumos e etc. Acreditamos muito que com tudo isso conseguiremos fomentar esse setor e agregar no desenvolvimento de São Vicente”, disse André Leite, assessor da Secretaria de Governo.
O planejamento está na fase inicial, liderado pela Secretaria de Planejamento e Governança de São Vicente. Segundo a secretária Talita Correa, “as potencialidades e vocações do município dialogam muito com o desenvolvimento do segmento náutico, inclusive como elemento de desenvolvimento econômico para a cidade e região. Nesse sentido, a proposta é conseguir avançar ainda mais nas necessidades de infraestrutura que a cidade precisa”.