A Prefeitura de Santos busca padrinhos afetivos para adolescentes. O programa é previsto em lei municipal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), desde 2020. Na cidade já foram atendidos 17 afilhados.
O Programa Apadrinhamento Afetivo integra as ações da Secretaria de Desenvolvimento Social, com o propósito de criar laços entre pessoas da sociedade civil com crianças e adolescentes que estão em abrigos, sem perspectiva de retorno ao convívio familiar.
De acordo com a psicóloga Biancha Meneguin Pereira Bordinhon, que está à frente do programa, a iniciativa faz toda a diferença na vida dos jovens que não têm chances de adoção ou retorno à família de origem.
“Precisamos cadastrar interessados. Temos sete afilhados inscritos sem madrinhas ou padrinhos. A pessoa tem que ter, principalmente, disponibilidade de tempo e de afeto”, explica. Ela destaca que o apadrinhamento não é uma responsabilidade de guarda do adolescente. Mas, sim, uma parceria de caminhar junto com ele e criar uma relação saudável e de compromisso.
Como ser padrinho afetivo em Santos
Para participar, o candidato a padrinho/madrinha deve ter mais que 21 anos, ser morador de Santos, ter disponibilidade de tempo para a criança e para encontros de apoio, capacitações e acompanhamentos. Além disso, a pessoa não pode ter demanda judicial.
É preciso ainda apresentar cópias do RG, CPF, certidão negativa de antecedentes criminais, comprovante de residência, entre outros documentos.
Os interessados ser padrinhos afetivos participarão, antes de tudo, de entrevistas individuais, familiares e visita domiciliar. Também deverão cumprir preparação teórica composta de oito módulos e entregarão documentação pessoal e dos membros da família para homologação do cadastro.
Interessados podem entrar em contato pelo e-mail [email protected], pelo telefone (13) 3251-9333 ou presencialmente, na Avenida Dino Bueno, 16, Ponta da Praia, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h.