A cidade de Santos apresentou o projeto arquitetônico de um novo complexo educacional para área do Colégio Marza. Integrando a escola Edméa Ladevig, serão 4.800m² com o intuito de atender estudantes em tempo integral. O início das obras acontecerá no próximo ano.
“Uma das prioridades desta gestão é o investimento na área da Educação. Estamos sempre aprimorando a qualidade do ensino e oferecendo unidades escolares confortáveis e acessíveis, que aproximam os alunos da tecnologia. Também investimos no ensino integral, que queremos disponibilizar a 75% da rede municipal, com o contraturno voltado ao empreendedorismo, à cidadania e ao esporte”, afirma o prefeito Rogério Santos.
A Prefeitura comprou o Colégio Marza em dezembro de 2023. O projeto levou em conta o desafio de implantar um complexo educacional ao lado da Igreja Bom Pastor, já que se trata de um bem de interesse histórico e arquitetônico, segundo o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Santos.
Projeto do novo Colégio Marza
O projeto do novo complexo educacional, das arquitetas Juliana Cunha Carlini e Carolina Maylart, possui por dois blocos transversais. Primeiramente, há o bloco educacional, integrando a escola para o ensino fundamental II, do 6º ao 9º ano, com 20 salas de aula.
Em seguida, há o núcleo cultural, com biblioteca, auditório, sala de artes, laboratório, estudioteca e sala de atendimento educacional especializado. Por fim, há o conjunto esportivo, com quadra poliesportiva e vestiários.
Toda área de circulação interna e de acesso às salas de aula se dá através de um vazio central com entradas de luz e ventilação naturais, conferindo maior clareza e visibilidade na comunicação institucional. Isso visa inspirar os alunos, estimular o desenvolvimento pedagógico e a busca do conhecimento e curiosidade, no espaço em que os jovens vão passar a maior parte do tempo.
A fundação do Colégio Marza data do começo da década de 1970. A escola permaneceu fechada há cerca de dez anos. Transformar o espaço para atender as normas vigentes de acessibilidade, para-raios, caixa d’água e dispositivos de combate a incêndio exige ampla reestruturação.
Uma vez que a estrutura atual não permite adequações de acessibilidade e para obtenção de Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, serão necessárias demolições.