Israel é o lar judaico da esperança, o lugar onde nosso povo nasceu na época de Abraão e onde, após o mais longo exílio já sofrido por um povo, renasceu em nosso tempo.
Bem disse David Bem Gurion na Declaração de Independência de nossa Terra Sagrada:
“A Terra de Israel foi o berço do povo judeu. Aqui a sua identidade espiritual, religiosa e política foi moldada. Aqui eles primeiro atingiram a condição de Estado, criaram valores culturais de significância nacional e universal e deram ao mundo o eterno Livro de Livros.
Depois de serem forçosamente exilados de sua terra, o povo conservou consigo sua fé durante sua Dispersão e nunca deixou de rezar e esperar por seu retorno à sua terra, e para a restauração, lá, de sua liberdade política.
Impelidos por sua ligação de história e de tradições, judeus lutaram geração após geração para se reestabelecerem em sua antiga terra natal. Em décadas recentes, eles voltaram em massa. Pioneiros, imigrantes que vêm para Eretz-Israel, desafiando a legislação restritiva, eles fizeram desertos florescerem, reavivaram a língua hebraica, vilas e cidades construídas, e criaram uma próspera comunidade que controla a sua própria economia e cultura, amante da paz mas sabendo como se defender, trazendo as bênçãos de progresso para todos os habitantes do país e aspirando a um estado independente.”
Muitos de nós acreditamos que o renascimento do Estado de Israel é um milagre. Desafia a lógica. Um povo que acabara de perder um terço de seus membros — 6 milhões de homens, mulheres e crianças — declara seu Estado após um exílio de 1.878 anos.
Israel, criado apenas três anos depois que o povo judeu ficou cara a cara com o anjo da morte durante o Holocausto, é a afirmação coletiva do povo judeu na escolha da vida. Sua existência e realizações são testemunho vivo de uma das maiores mensagens do judaísmo para a humanidade: a derrota da tragédia pelo poder da esperança.
Um dos precursores de nossa terra, Eliezer Ben Yehuda e sua esposa, começaram a falar só hebraico com seu filho Itamar em 1882; Itamar era provavelmente o único falante nativo de hebraico no mundo. Hoje existem cerca de 9.656.000 falantes de hebraico em Israel. Os judeus sempre leram e escreveram hebraico desde a destruição do Segundo Templo no ano 70 EC até o século 19, mas, na maioria das vezes, não o falavam. Hoje, o hebraico é o idioma oficial do país, mas 36 outras línguas são faladas lá. Todos os anos, aproximadamente 8.300 novos livros hebraicos são publicados em Israel. Este renascimento de uma língua “morta” também não tem precedentes na história mundial.
Quanto à nossa indestrutível esperança, ela é ressaltada em nosso hino, baseado no poema de Hatikvah, que reflete o desejo de 2.000 anos do povo judeu por um estado-nação livre e soberano na Terra de Israel.
Hoje, embora tivéssemos que lutar com nossos vizinhos, embora o antissemitismo tenha continuado e se revestido de antissionismo, nossa nação nasceu e floresceu.
Em seu aniversário de 75 anos, esta ancestral e nova nação é referência como informática, medicina e tantas outras, podemos dizer que o sonho de Hertzl, David Ben Gurion e Golda Meir, se realizou.
Yom Muledet Sameach Israel
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