Leitura

Dia do Leitor: sete dicas de livros para comemorar

06/01/2023
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Neste 7 de janeiro se comemora o Dia do Leitor. Para celebrar a data, criamos uma lista com sete obras clássicas, renomadas ou best-sellers que vão inspirar os amantes da Literatura e, quem sabe, incentivar novos leitores. Para lhe ajudar a escolher seu próximo livro de cabeceira, cada obra recebeu uma crítica escrita pelo cronista literário do Jornal da Orla Rafael Medeiros, na coluna Livros e mais livros. Para ler, basta clicar nos títulos de cada livro. Aproveite.

Triste fim de Policarpo Quaresma, Lima Barreto

Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance do pré-modernismo brasileiro e considerado o principal representante desse movimento. O major Policarpo é um anti-herói quixotesco, imbuído de nobres ideais, alguns beirando ao tresloucado. Bom coração, idealista, patriota, por causa de suas qualidades acaba sendo castigado e sempre se dá mal. Uma obra clássica da literatura brasileira que ajuda a explicar por que somos como somos.

O velho e o mar, Ernest Hemingway

O Velho e o Mar é uma novela de Ernest Hemingway, escrita em Cuba, em 1951. Foi a última grande obra de ficção do autor a ser publicada ainda durante a sua vida, sendo uma das suas obras mais famosas. Conta a história de um velho pescador que luta com um gigante Marlim em alto mar por entre a Corrente do Golfo. Apesar de ter sido alvo de apreciações muito divergentes por parte da crítica, é uma obra que permanece uma referência entre os livros de Hemingway, tendo reafirmado a importância do autor em tempo de o qualificar para o Prêmio Nobel de Literatura de 1954.

Como curar um fanático, Amós Oz

Em ensaios lúcidos e ponderados, um debate sobre a tragédia no sentido mais antigo do termo: a batalha entre o certo e o certo. Em Como curar um fanático, Amós Oz oferece uma visão única sobre a natureza do extremismo e propõe uma aproximação respeitosa e ponderada para a solução do conflito entre Israel e Palestina. A clareza desses ensaios, ao lado da habilidade do autor para iluminar questões tão complexas, confere fôlego novo a esse antigo debate. Publicado originalmente em 2012, Como curar um fanático traz, na nova edição brasileira, um ensaio inédito, escrito em resposta aos atentados do Estado Islâmico em Paris, em novembro de 2015.

O estrangeiro, Albert Camus

O personagem-título é Meursault, um indiferente colono francês na Argélia. Semanas após o funeral de sua mãe, ele mata um homem árabe na Argel francesa, que estava envolvido em um conflito com um dos seus vizinhos. Mersault é julgado e condenado à morte. A história é dividida em duas partes, apresentando a visão narrativa em primeira pessoa antes e depois do assassinato, respectivamente.

Torto Arado, Itamar Vieira Junior

Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas — a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.

Crônica de uma morte anunciada, Gabriel García Márquez

Crônica de uma Morte Anunciada é um livro de Gabriel García Márquez publicado em 1981. A obra conta, na forma de uma reconstrução jornalística, a história do assassinato de Santiago Nasar pelos dois irmãos Vicario.

A hora da estrela, Clarice Lispector

O romance narra a história da datilógrafa alagoana, Macabéa, que migra para o Rio de Janeiro, tendo sua rotina narrada por um escritor fictício chamado Rodrigo S.M.

Confira todo o acervo de colunas Livros e mais livros, de Rafael Medeiros.