A cidade de São Paulo recebeu no último fim de semana, durante os dias 11, 12 e 13 de novembro o Grande Prêmio de São Paulo de F1 de 2022. O evento, que foi marcado pela primeira vitória do piloto inglês George Russell, da Mercedes, também celebrou os 50 anos de Fórmula 1 no Brasil e teve um impacto econômico de R$ 1,37 bilhão para São Paulo e atraiu um público de mais de 236 mil pessoas no autódromo, número 29,9% maior que no ano passado, feito que aconteceu também graças à instalação de novos setores para os torcedores.
Segundo números da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o impacto econômico de R$ 1,37 bilhão (R$ 826,2 milhões diretos e R$ 545 milhões indiretos) aponta um crescimento real de 29,8% em relação a 2021, que foi de R$ 960 milhões. Tamanha movimentação econômica gerou R$ 206,4 milhões em impostos, em um aumento real de 30,4% na comparação com o evento anterior.
A atividade econômica realizada pelo GP São Paulo de F1, gera “ondas” (efeitos) que movimentam outros setores, o chamado efeito-dominó. Os impactos diretos são os gastos efetivamente realizados pela organização do evento, pelos patrocinadores e pelo público. Os impactos indiretos correspondem à movimentação econômica gerada na cadeia produtiva da realização da Fórmula 1. O número de profissionais envolvidos no evento deste ano foi de 13.708, um crescimento 42,8% em relação a 2021, que contou com 9.598 pessoas.
Esses números mostram como a Fórmula ainda é um esporte queridinho dos brasileiros. Mesmo “orfãos” de ídolos nacionais, o brasileiro torce e vibra muito com o automobilismo. Prova disso é que o Grande Prêmio de São Paulo 2023, que acontece nos dias 3, 4 e 5 de novembro no Autódromo de Interlagos, teve seus ingressos esgotados em menos de duas horas. Eu fico por aqui. Até a próxima!
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