Fronteiras da Ciência

A honestidade

21/10/2022
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Imagine que deixou seu carro estacionado numa rua qualquer e quando você volta encontra o seguinte bilhete no para-brisa:

-Desculpe. Eu bati no seu carro. Desequilibrei da bicicleta. Aqui está o telefone do meu pai.

Isso aconteceu quando um menino de 7 anos esbarrou o guidão de sua bicicleta num veículo parado.

O pai conta que ficou sabendo ao chegar em casa, quando o filho se mostrou bastante incomodado com o acontecido e perguntou quanto custaria o conserto porque desejava pagar com sua própria mesada.

-Fiquei anos juntando um pouquinho de dinheiro e daí ia ser tudo gasto em uma coisinha só. Fiquei preocupado, mas o bem sempre vai e volta -disse Benício aos repórteres que o entrevistaram, após o pequeno acontecimento ganhar notoriedade nas redes sociais.

Quem fez questão de divulgar a ação do menino foi justamente o dono do veículo, que disse nem ter percebido o pequeno arranhão, mas notou o simpático bilhete no para-brisa.

-Achei um gesto de uma doçura, de uma honestidade sem igual. Meu carro estava sujo e não percebi nada de diferente. Se não fosse o bilhete, nem teria notado -disse o dono do veículo.

A honestidade da criança conquistou a todos e falou muito mais alto do que o esbarrão.

[com base em psicografia de Divaldo Franco e na Red. do Momento Espírita]

O que você faria numa situação parecida com essa? Se ninguém estivesse olhando, você seguiria adiante? Faria de conta que nada aconteceu?

Ou assumiria a responsabilidade, fosse ela qual fosse?

Sua linha de raciocínio em momentos assim pode dizer muito de como é você.

Pense no exemplo do menino e sua bicicleta. Ele estava disposto a dar todas as suas economias em nome da honestidade, em nome desse bem que, segundo ele, vai e volta.

A honestidade procede dessa forma, uma vez que está baseada numa justiça intocável, que dá a cada um o que é seu de direito.

Por isso é importante que busquemos sempre ser honestos em todos os passos de nosso viver. Vivamos a honestidade e nunca enganemos a ninguém.

A vida é grande cobradora e exímia retribuidora. O que fazemos aos outros sempre retorna para nós.

À sementeira sucede a colheita. Colheremos conforme tenhamos plantado.

Sejamos honestos para conosco mesmos e, como consequência, para com nosso próximo.

Disse Jesus: “aquele que é fiel nas coisas pequenas será também fiel nas coisas grandes. E quem é injusto nas coisas pequenas, também será nas grandes”.

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