Acontece na quinta-feira (30), na Praça Mauá, uma ação para esclarecer sobre a anemia falciforme, doença de origem genética que afera cerca de 80 mil brasileiros.
A anemia falciforme é causada por uma mutação genética, uma deformidade dos glóbulos vermelhos que prejudica o fluxo sanguíneo e oxigenação dos tecidos.
Os principais sintomas da anemia falcimorme são dores articulares; fadiga intensa; palidez e icterícia (coloração amarelada da pele e do ‘branco dos olhos’); atraso no crescimento; feridas nas pernas; tendência a infecções; cálculos biliares; problemas neurológicos, cardiovasculares, pulmonares e renais; priapismo (ereção involuntária e persistente).
Para ser portador da doença, é preciso que o gene alterado seja transmitido pelo pai e pela mãe. Se for transmitido apenas por um dos pais, o filho terá o traço falciforme, que poderá passar para seus descendentes, mas a doença não se manifesta.
O tratamento para anemia falciforme é feito com o uso de medicamentos e, em alguns casos, pode ser necessária a transfusão sanguínea. A doença pode ter cura por meio do transplante alogênico de medula óssea.