Eu sou um cara bastante sincero. Daqueles sem papas na língua, sem meio termo, falo mesmo, doa a quem doer. E é em nome da minha sinceridade que eu “puxo a orelha” das pessoas no meu programa de rádio, pois com frequência tenho visto coisas erradas no trânsito. É são muitas coisas erradas. Desde ultrapassar o sinal vermelho a estacionar em vaga preferencial (sendo que a pessoa não tem preferência nem deficiência) ou na frente de garagens, guias rebaixadas, não respeitar pedestres na faixa viva e o pior, andar com o farol apagado a noite.
Enfim, o desrespeito é total. E fico me perguntando: até que ponto é nossa obrigação de chamar a atenção dessas pessoas? Cadê a CET que não vê isso? Cadê fiscalização? Pois aplicar multas, rebocar carros em situações duvidosas eles aparecem. E se nós, meros cidadãos, estamos vendo as coisas erradas, os fiscais de trânsito tem a obrigação de ver também. Mas pelo visto não estão vendo, porque se estivessem, multas estariam sendo dadas e as infrações diminuiriam. Afinal, se tem uma coisa que inibe um comportamento errôneo é quando dói no bolso. A indústria da multa existe, mas não tem corrigido o que é necessário. A única maneira de não levar uma multa é deixando o carro parado em casa.
Eu, Christian Sergio, jornalista automotivo há mais de 20 anos, sei que tenho conhecimento para falar disso e vou continuar falando e reclamando. Puxando a orelha desse pessoal desrespeitoso, os patetas do trânsito (como falei em uma coluna há um tempo). E vou continuar cobrando das autoridades que façam cumprir a lei. Se eu posso andar na lei, por que os outros não podem?
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