Uma comitiva com representantes da União dos Vereadores da Baixada Santista (UVEBS) esteve em Brasília na quinta-feira (30) em busca de apoio para a liberação da temporada de cruzeiros no Porto de Santos. O segmento é um dos mais afetados por conta do início tardio da vacinação no Brasil — o que fez a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ser contra a liberação da temporada de navios de passageiros.
O presidente da Associação dos Profissionais do Turismo da Baixada Santista (APT), Eduardo Silveira, o presidente da União dos Vereadores da Baixada Santista (UVEBS), vereador Roberto Andrade e Silva, o Betinho (PSDB), de Praia Grande, e o diretor-executivo da UVEBS, Pedro Garofalo, foram recebidos pelo presidente da Comissão de Turismo da Câmara, deputado João Carlos Bacelar Batista (PODE/BA), e pelo primeiro vice-presidente da comissão, Roberto de Lucena (PODE/SP).
O presidente da APT estima que a temporada de cruzeiros injetaria mais de R$ 132 milhões para a economia de Santos e região. O risco de a temporada não ser realizada é uma consequência direta da maneira como o governo federal encarou a pandemia. Se o presidente Jair Bolsonaro não tivesse recusado a oferta de 400 milhões de doses no ano passado, a vacinação no Brasil teria se iniciado mais cedo e em 5 de novembro, data inicialmente prevista para começar a temporada de cruzeiros, o país teria a imunidade coletiva. Hoje, apenas 42,87% da população está com vacinação completa.