Enfim, uma boa notícia.
O presidente Bolsonaro resolveu não discursar no Dia do Soldado.
Nos meios políticos, a preocupação era grande.
Havia o receio de o presidente, como é seu costume, colocar gasolina na fogueira para incendiar ainda mais a frágil democracia brasileira.
Como é público e notório, o presidente vem fazendo discursos hostis e inflamados contra a classe política e o STF.
Bolsonaro tem incentivado seus fanáticos seguidores a botar fogo no circo.
Os brucutus, no passado conhecidos como “vivandeiras dos quartéis”, estão seguindo o exemplo, ameaçando invadir STF, Congresso e outras ações violentas.
Essa gente enxerga comunista embaixo da cama.
Fazer o quê?
Mas, para o bem e para o mal, Bolsonaro é um presidente singular, que surpreende até mesmo seus assessores mais próximos.
Num raro momento de lucidez, resolveu que o momento exige silêncio.
Ufa!
No Dia do Solado, o discurso principal ficou por conta do comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que destacou o papel da instituição na defesa da tranquilidade, estabilidade e desenvolvimento.
Se as “vivandeiras” ficaram decepcionadas como o seu líder, os democratas respiraram aliviados.
Calado, Bolsonaro provou que é um estadista!