Cansados das besteiras e roubalheiras protagonizadas por uma classe política que perdeu a vergonha na cara, milhões de brasileiros resolveram escolher um militar – o capitão Jair Messias Bolsonaro para comandar o país.
O nome Messias poderia indicar um salvador, e tem sido assim no Brasil.
O povo está sempre à procura de um salvador.
Deu ruim de novo.
O messias que também é mais conhecido por Jair Bolsonaro é uma fraude.
Um Collor piorado, com traços de psicopatia, segundo atestam vários psiquiatras.
Já são mais de 320 mil mortos no Brasil, país hoje transformado no epicentro da Covid-19 e uma ameaça ao mundo.
Muitas dessas mortes poderiam ter sido evitadas se o falso messias tivesse seguido o que recomenda a ciência – uso de máscara, álcool gel e distanciamento social.
E também investido em vacinação em massa.
O mínimo que se espera de um líder.
O presidente preferiu politizar o vírus e fez tudo ao contrário.
Aglomerou, andou sem máscara, não quis comprar vacina – pelo contrário, andou dizendo que quem tomasse vacina poderia virar jacaré.
Debochou de quem usou máscara.
O machão do Planalto chamava de “maricas” quem usava o equipamento de proteção.
Com o aumento do número de mortes, dizia: “e daí, não sou coveiro”.
Ou então:
“Chega de frescura e mimimi. Vão chorar até quando?”
Pois é.
Esse sujeito desequilibrado está levando o país para o buraco, e muitos brasileiros para o cemitério, enquanto seus fanáticos seguidores batem palminhas e divulgam fake News.
Não bastasse a tragédia, Bolsonaro resolveu agora criar uma crise com os militares.
Em menos de 3 minutos demitiu seu ministro da defesa, general Fernando Azevedo e Silva e, depois, os três comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Não houve sequer uma nota de agradecimento.
Quatro militares da mais alta patente, profissionais competentes, honrados e patriotas, que desejam o bem do Brasil e exigem que a Constituição seja respeitada.
Desrespeitados e humilhados por um capitão que foi banido do Exército.
No dicionário de Jair Bolsonaro não existe a palavra respeito.
Nem para os colegas de farda.
Quando Bolsonaro foi defenestrado do Exército por querer explodir bombas para conseguir aumento salarial, o general Ernesto Geisel foi taxativo: É um mau militar.
É pior que isso.
A forma como Bolsonaro conduz o país em meio à pandemia e como trata seus auxiliares, em especial os generais, revela o seu verdadeiro caráter.
Com suas loucuras, o “mito” vai perdendo apoios.
Pulam fora do barco banqueiros, grandes empresários, economistas, setores da classe média e, agora, muitos militares.
O general Santos Cruz, bastante respeitado no meio militar, faz um resumo do que está acontecendo:
“O país não encontrou a paz que precisa. Depois da eleição você tem de governar para todo mundo. Essa paz não chegou”.
Santos Cruz, que foi ministro do governo Bolsonaro, alerta:
“Eu vivi anos em áreas de conflito. Vejo que o fanatismo que está acontecendo no Brasil é perigoso. Fanatismo leva à violência. Sempre quero alertar sobre isso. Não se pode deixar evoluir o fanatismo. O pessoal não tem noção do que é uma guerra civil”.
Muitos brasileiros que votaram em Bolsonaro temiam que o Brasil virasse uma Venezuela com o candidato do PT.
Só não virou ainda com Bolsonaro porque os generais disseram NÃO!
Resta saber o que vem pela frente.
Não duvidem da incapacidade de Bolsonaro.