As altas temperaturas do verão trazem alertas importantes, principalmente para regiões como o litoral: a prevenção e o combate à Leishmaniose, zoonose que é considerada uma das doenças mais graves do mundo.
A médica-veterinária Silvana Badra, da MSD Saúde Animal, explica que transmissão acontece a partir da picada do mosquito-palha infectado pelo protozoário Leishmania chagasi.
“O cachorro é o principal reservatório do protozoário, mas ele não transmite a doença diretamente aos humanos, e, sim, por meio do mosquito vetor. O mosquito pode picar o animal infectado e, em seguida, as pessoas – e isso dá início ao ciclo de transmissão”.
Para prevenir, o ideal é uso da coleira antiparasitária e repelente, além de manter a vacinação do animal em dia. “Outra dica é manter a casa limpa e utilizar telas de proteção, principalmente no local em que o pet fica”, alerta Silvana.
Como identificar e tratar?
Os primeiros sintomas no cachorro são problemas dermatológicos, como pelagem falha e opaca; perda de pelo nas regiões do focinho, orelha e olhos; falta de apetite; sangramento nasal; anemia; apatia; vômitos e diarreia.
“A visita periódica ao veterinário é essencial, já que muitos cães podem estar infectados pelo protozoário e o tutor não perceber”, completa.
Se seu animal for diagnosticado com Leishmaniose, não entre em pânico! A doença pode ser tratada com a administração de medicamentos que reduzem as chances de transmissão do parasita a outros animais e humanos.