O primeiro deles, negativo, é a votação expressiva recebida pelo recém-contratado do Peixe, Leandro Donizete, como o jogador mais violento do Brasil.
Leandro Donizete, com 33,05% dos votos, ficou bem à frente do segundo colocado, o ala Fagner, do Corinthians, que teve 11,01%.
O volante é uma contratação estranha. Vai completar 35 anos, chega com contrato de três anos e, o pior: essa “eleição” vai fazer com que o olho dos juízes esteja bem aberto em relação a ele em 2017.
Dorival Junior, nesse pesquisão, aparece como o terceiro melhor técnico em atividade no país, atrás de Tite, na Seleção, e de Cuca, afastado para descanso. Isso significa, na prática, que os jogadores pesquisados entendem que o Peixe é a equipe que tem, neste momento, o melhor treinador do país.
Pode ser que muitos torcedores do Santos não concordem com esse resultado da pesquisa. Mas, com certeza, vão concordar, em função de recordações do passado, com Celso Roth liderando a pesquisa como o pior treinador do país, seguido por outro que não deixou saudades na Vila: Vanderlei Luxemburgo, em quarto na lista dos piores.
A Vila Belmiro fica numa situação curiosa. Aparece como um dos oito melhores estádios do Brasil para se jogar. Vai perdendo espaço, evidentemente, para arenas com conceitos mais modernos como Maracanã, Allianz Parque, Itaquera e Mineirão. O estádio do Santos fecha a relação dos oito melhores, ao lado da Arena do Grêmio, com 5,08% dos votos. Mas também aparece como um dos piores, em quinto lugar na lista com 8,47% das indicações dos jogadores. As maiores rejeições ficam com Arena da Ilha e Barradão.
A pesquisa UOL ouviu 118 jogadores que atuaram neste ano nas Séries A e B, amostra razoável. E traz outros resultados interessantes. O capitão santista, Ricardo Oliveira, aparece entre os jogadores mais “chatos” do país, ranking liderado pelo zagueiro Rodrigo, do Vasco. Os ex-santistas Robinho e Diego aparecem entre os mais simpáticos. Robinho lidera nesse quesito, ao lado de Andrezinho, do Vasco, e Vitor Hugo, do Palmeiras.
O Santos aparece como o terceiro melhor time do país, atrás de Palmeiras e Atlético Mineiro, o que dá a ideia de que, com alguns bons reforços, o torcedor pode ter grandes alegrias em 2017.
Santos 2017
A contratação de Leandro Donizete não animou muito a galera do Peixe. A do zagueiro Cleber, sim. Marquinhos Gabriel jogou bem no Santos em 2015. Pode ser uma das flechas de que Dorival Junior precisa para rearmar o contra-ataque mortal do time naquele ano: Gabigol, Geuvânio e o próprio Marquinhos entrando no lugar de um deles. Vitor Bueno também faz esse papel. Outro reforço, talvez o mais importante, é recuperar o “arco” Lucas Lima.
Palmeiras 2017
O campeão brasileiro anunciou o meia venezuelano Guerra (à direita). Veterano, o articulador chega para a Libertadores mas sempre fica aquela dúvida. Vai entrar no time e assumir ou precisa de um período de adaptação? O treinador Eduardo Batista também é uma incógnita. Mas como vem avalizado pelo “mago” Alexandre Mattos, o gerente tricampeão brasileiro… Já Felipe Melo, aquele…
São Paulo 2017
Sem a Libertadores, o Tricolor vai apostar no ídolo Rogério Ceni como treinador. Reforçou bem com Wellington Nem. Já Cícero, perto, e Neilton, contratado, vão dando um pista de como Ceni pretende montar o time.
Corinthians 2017
Kazim (ao lado), Pottker, Rithely… os nomes especulados não entusiasmam o torcedor. Marlone pode estar saindo. Marquinhos Gabriel, também. Rildo já foi. Jô, o que chegou não pode ser olhado como uma solução. O treinador Carille, efetivado, vai começar o ano sob muita pressão.