1) A importância dessa função no futebol atual
2) A falta de planejamento e também o descuido com o dinheiro dos clubes por parte dos dirigentes.
3) A defasagem técnica dos treinadores brasileiros em relação ao futebol de primeiro mundo.
Oswaldo de Oliveira pode ter todos os defeitos. Mas pegou um bonde capengando. Tinha o compromisso de planejar a temporada de 2017 para o Corinthians. Demitido dois meses e nove jogos depois, recebe uma multa milionária que o Corinthians, mesmo endividado, vai pagar em função de um contrato assinado em outubro. Tudo errado.
Para o torcedor do Peixe, é importante observar que Dorival Junior é o único treinador da Série A mantido no cargo desde o final do ano passado. Dorival é muito cornetado pela galera alvinegra. Mas os resultados do Santos no ano, para a realidade do elenco e do futebol brasileiro atual, são excelentes.
Todos os outros 19 clubes trocaram de treinador. Alguns, com resultados desastrosos:
1) O Internacional, que conhece pela primeira vez o gosto amargo do rebaixamento, passou em 2016 pelo comando de 4 treinadores. Quatro !!! Começou a temporada com Argel Fucks, contratou Falcão, depois Celso Roth e terminou o ano, já no desespero, com Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca.
2) O Corinthians também teve 4 treinadores na temporada. Acaba 2016 amargando o não-embarque no trem da alegria dos 8 clubes brasileiros que vão disputar pelo menos a pré-Libertadores no ano que vem. Entre esses 8, a Chape, o Furacão e o Botafogo com arrecadação que não chega a uma terça parte da corintiana. O Timão perdeu o treinador Tite para a seleção e desandou com Cristóvão Borges, Fábio Carille e Oswaldo de Oliveira.
O Internacional contratou para 2017 Antonio Carlos Zago. O Corinthians fala em Vanderlei Luxemburgo.
Luxemburgo era o treinador de Antonio Carlos no último ano da carreira de jogador dele, no Santos, em 2007. O zagueiro, contratado do Peixe e tratando uma lesão no clube, já estava acertado como futuro gerente de futebol do Corinthians e, segundo as fofocas, aliciava Mano Menezes, então no Grêmio para o Timão, de dentro da Vila.
Esse tipo de comportamento, que ignora o que seja ética, está entre os fatores que explicam a decadência dos treinadores brasileiros no futebol internacional.
Reforços no Peixe
O zagueiro Cleber tem potencial para dar grandes alegrias à torcida do Santos em 2017. A provação a essa contratação é quase unânime entre os torcedores. Já Robinho, que também conversa com a direção do Peixe, tem prós e contras na torcida. A ida para o Galo Mineiro no início do ano, apesar do profissionalismo atual do futebol, foi vista como uma traição ao Santos. O atacante também é visto como um jogador que só joga com a bola no pé, sem a participação necessária ao jogo atual.
Trio de Ferro
O São Paulo vai começar a temporada com o comando técnico de Rogério Ceni com dois auxiliares contratados no futebol europeu e com pelo menos um reforço de alto nível, o atacante Wellington Nem. O Palmeiras manteve Alexandre Mattos na gerência. Mas vai ter dificuldades com as saídas do treinador Cuca e do atacante Gabriel Jesus, São duas substituições difóceis mesmo para o gerente tricampeão brasileiro com o Cruzeiro e com o Verdão. O Corinthians, mergulhado numa crise política, ainda é uma incógnita para 2017.
Felipe Massa
O piloto brasileiro pode ter um ano de bonificação na Fórmula-1. E na Williams, equipe que ele conhece bem e pode ajudar na transição para as novas regras do ano que vem. A equação é complicada: Valtteri Bottas sairia da equipe inglesa para a Mercedes que perdeu o campeão Nico Rosberg por aposentadoria, a Mercedes daria um desconto no fornecimento de motores para a Williams e o brasileiro adiaria a aposentadoria por mais um aninho.
