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Museus de máquinas italianas

22/10/2016
Museus de máquinas italianas | Jornal da Orla
Sempre associado à criatividade e à elegância, o design italiano faz sucesso em diferentes áreas, inclusive no setor automobilístico, produzindo  verdadeiras obras de arte, como a Ferrari, e carros mais acessíveis como o Peugeot e o Fiat.  Muito da história da paixão por quatro e duas rodas pode ser conferido em vários endereços no país:
 
Museu do Automóvel ‘Carlos Biscaretti Di Ruffia (Turim) – Instalado na cidade berço da Fiat, é considerado um dos mais importantes museus de carros do mundo e conta com acervo de 180 veículos produzidos desde o século 19 e biblioteca com mais de 6 mil itens. O lugar é um tributo à indústria do design automobilístico, seus projetos inovadores e seus centros de pesquisa e produção.
 
Museu Ferruccio Lamborghini (Ferrara) – Retrata tudo o que Ferruccio alcançou durante a vida. A maioria dos automóveis em exposição é do próprio acervo. O lugar foi aberto em 1995 por Tonino, filho de Ferruccio, em homenagem ao paí.
 
Museu Histórico Alfa Romeo (Milão) – Apresenta modelos antigos, atuais, protótipos, carros de corrida e a história completa da Alfa Romeo.
 
Museu Ford Gratton (Gorizia|) – Coleção de Fords, além de outros automóveis e motocicletas, incluindo a reprodução da primeira linha de montagem da Ford, em 1897, em Cleveland, EUA. Está localizado na estrada 351 entre Gorizia e Farro d´Isonzo, a 40 km de Trieste e 35 km de Udine.
 
Museu do Automóvel de San Martino (Reggio Emilia) – Reúne a história de automóveis e motocicletas de 1890 a 1970. Um Zedel de 1910, um Ford T (de 1916), Fiat Pope John XXIII´s (1959) e um Itala datado de 1920 estão entre as peças mais interessantes.
 
Coleção Quattroruote (Milão) – Automóveis de todo o mundo, alguns muito raros e protótipos. Transportes coletivos do século 19 e bicicletas extraordinárias.
 
Museu do Automóvel ‘Luigi Bonfanti’ (Bassano) – Fundado em 1993, expõe mostras temáticas e temporárias de carros esportes, de corrida e de coleções.
 
Coleção Pininfarina (Torino) – A coleção contém cerca de 50 carros, com modelos antigos, como os de 1936. Alguns são exemplos de séries limitadas. A exposição é rotativa.
 
Museu das motocicletas Ducati (Bolonha) – Os grandes momentos do passado Ducati são contados através de uma variedade de motos de corrida, imagens, recordações e peças. Dividido em nove seções principais, o museu reitera a cronologia de mais de meio século da marca, a partir de uma pequena companhia elétrica para um gigante do motociclismo.
 
Galeria Ferrari (Modena) – Abriga duas exposições com automóveis de corrida e carros de passeio. O cavalo empinado que se tornou símbolo da luxuosa marca de carros foi pintado na fuselagem do avião de caça pilotado por Francesco Baracca, um piloto italiano que morreu em combate na Primeira Grande Guerra. Em 1923, o conde Enrico Baracca e a condessa Paolina, pais de Francesco, se encontraram com Enzo Ferrari e sugeriram colocar o cavalo em seus carros, pois isso lhe traria sorte. O cavalo era negro e assim ficou; Enzo adicionou o fundo amarelo-canário porque é a cor de Modena.
 
Vespas e Lambretas
As motonetas fazem parte do cenário nas ruas italianas, principalmente em Roma, a capital do país. São tão tradicionais que ganharam variadas formas de souvenires (de bolsas a chaveiros e imãs de geladeira). Mas há diferença entre uma e outra, embora à primeira vista pareçam todas iguais.  
 
A Scooter Vespa foi criada logo após a Segunda Guerra Mundial porque a empresa Piaggio percebeu que fabricar aviões de guerra não era mais a forma adequada para ganhar dinheiro (a empresa foi praticamente destruída por bombardeiros americanos). A scooter alemã (que tinha sido usada por paraquedistas) foi encontrada em um naufrágio e tornou-se o protótipo de um transporte que era prático, barato, fácil de conduzir e reparar. A Vespa foi sucesso imediato.
 
Também logo após o fim da Segunda Guerra, o engenheiro Pierluigi Torre foi designado para projetar uma nova scooter que tivesse uma estrutura de tubo de aço. A nova scooter foi nomeada “Lambretta” devido à localização da fábrica em Lambrate, Milão. A produção da lambreta de 125cc começou em 1947, um ano após a Piaggio iniciar a produção da Vespa 98 cc.