O 1º Seminário de Combate à Violência Contra Mulheres e Crianças, promovido pelas secretarias Municipais de Segurança (Seseg) e da Mulher, Cidadania, Diversidade e Direitos Humanos (Semulher), que ocorreu nesta quarta-feira (4/9), no Parque Tecnológico de Santos (Vila Nova) teve o intuito de disseminar informações para que as pessoas tenham conhecimento para combater a violência contra mulheres e crianças e para facilitar as denúncias sobre esses casos.
Dentro do cenário de violência, o evento trouxe especialistas que compartilharam suas experiências sobre diversos prismas deste tema, como o assédio no ambiente de trabalho, a violência contra crianças e adolescentes e as consequências das medidas protetivas.
“Nós estamos fomentando o rol de proteção aos vulneráveis e nada melhor do que a produção de conhecimento. Por isso, convidei especialistas que são as melhores colegas no combate ao crime contra as mulheres e contra as crianças, não só na atividade-fim, no exercício diário de combater o crime, mas na produção de doutrinas, em palestras que fomentam a produção de conhecimento e publicação de livros”, conta a titular da Seseg, Raquel Gallinati, que acredita que a sociedade informada pode ajudar a proteger essas vítimas.
O público, que lotou o auditório, conferiu as palestras da delegada Jacqueline Valadares, que falou sobre a prevenção ao assédio e outras formas de violência no ambiente de trabalho; da médica-legista Mariana da Silva Ferreira, sobre violência sexual contra crianças; da delegada Dannyela Pinheiro, sobre como romper o ciclo da violência doméstica; da delegada Marina Campos, a respeito de medida protetiva para redução dos índices de violência contra a mulher. Ao final, a plateia pôde ainda fazer perguntas para as especialistas.
A titular da Semulher, Larissa Paz, defende que o seminário é importante para a conscientização da sociedade. “Quando falamos sobre violência contra mulheres e crianças, não estamos falando de um assunto que é direcionado exclusivamente às mulheres. É algo que tem que ser de interesse de toda a sociedade, uma vez que as denúncias podem ser feitas por qualquer pessoa. E a gente precisa trabalhar efetivamente a consciência social de todas as pessoas para que juntos possamos contribuir para a redução desses índices”, pondera.
O evento teve a participação de representantes das guardas civis municipais das demais cidades da Baixada Santista, secretários municipais e membros da sociedade civil.
