Alta Rotação

Red Bull e o seu “super DRS”

06/04/2023
Reprodução

A equipe Red Bull iniciou a temporada 2023 de Fórmula 1 dominando a categoria, ao vencer as três primeiras etapas do ano, algo inédito para a marca desde que entrou, em 2005. A escuderia austríaca só ficou próxima deste feito em duas oportunidades: em 2011, quando Sebastian Vettel venceu os dois primeiros GPs da temporada, na Austrália e na Malásia, mas foi superado na China por Lewis Hamilton, que na época era piloto da McLaren e em 2021, quando Verstappen venceu a segunda etapa do ano, na Emílio-Romanha, mas foi superado por Hamilton no Bahrein e em Portugal. Ainda assim, o holandês conquistou o seu primeiro título mundial naquela temporada.

Mas esse ano parece que ninguém vai segurar a equipe do touro vermelho. Não há dúvida que o RB 19 é o melhor carro da atualidade na F1. Domina em todos os aspetos e a concorrência fica a longe de mais esta obra-prima de Adrian Newey. Mas há um truque que desperta o interesse dos engenheiros: o DRS.

No GP da Austrália, a força da Red Bull foi vista com a ativação do DRS, Verstappen ultrapassou Lewis Hamilton com facilidade na volta 12. Embora o DRS seja na teoria igual para todos os competidores, o design da asa traseira como um todo desempenha um papel fundamental na busca por velocidade extra, assim, a Red Bull se diferencia do restante. O jornalista Ted Kravitz chamou de “super DRS”: “É uma vantagem que outros engenheiros no pit lane estimam valer entre dois décimos ou três décimos de segundo por volta, em comparação com outro carro com DRS. Portanto, este ´super DRS´ da Red Bull vale muito. Quando se considera que em algumas pistas toda a vantagem da Red Bull é de dois décimos ou três décimos, é uma coisa bastante útil de se ter”, afirma o jornalista.

Sabemos que não é só a vantagem do DRS que faz a diferença para a Red Bull, é inegável que o RB 19 é um carro superior em todos os aspectos. Eu fico por aqui. Até a próxima!

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