
Quando propomos um Programa de Formação de Líderes a nossos clientes, nunca levamos conceitos enlatados, aplicados de forma repetitiva, sem considerar sua cultura organizacional. Levamos soluções para resolver, de fato, os problemas e apresentar resultados imediatos.
O que nos move é desenvolver competências que transformem pessoas e processos, capacitando ambos a aprenderem continuamente.
“Organizações aprendem apenas através de indivíduos que aprendem”, é o que diz Peter Senge, autor de A Quinta Disciplina, um dos cinco maiores livros de negócios de todos os tempos.
Organizações que aprendem cultivam nas pessoas o compromisso de agregar continuamente, em todos os níveis, novos conhecimentos, habilidades e comportamentos. Do estratégico ao operacional. Melhoram constantemente sua forma de trabalhar e sua cultura, produzindo resultados e adaptando-se de forma vencedora ao novo que cada dia apresenta a elas.
São empresas em que a soma do todo é maior que as das partes.
Segundo o professor Senge da Sloan School of Management – a Escola de Negócios do MIT, o caminho é seguir as cinco disciplinas:
Domínio pessoal: capacidade de mover-se em direção aos resultados desejados com sua própria força de vontade. As palavras são disciplina e perseverança;
Modelos mentais: são “histórias profundamente arraigadas em nossa forma de pensar, que influenciam nossa maneira de compreender o mundo e nele agir”. A empresa precisa estar atenta à experiência de cada colaborador e descobrir quanto ela revela sobre seu modo de pensar e tomar decisões;
Visão compartilhada: é a crença de que podemos atingir metas maiores se formos capazes de unir o time em torno de conhecimentos, valores e propósitos que todos aceitem. Atenção, alta direção: visão é algo que deve ser criado e difundido por vocês. Sem o exemplo, os níveis inferiores não são estimulados a fazer o mesmo;
Aprendizagem em equipe: criar uma linguagem compreendida por todos e que facilite disseminar conceitos. Aprendizagem vem da liberdade que a organização dá para que as pessoas tentem e errem. Errar faz parte do processo de acertar (não estamos falando de errar repetidamente no mesmo ponto). Punir aqueles que falham ao propor inovações é um engano de enormes proporções. Falhas são patrimônio de quem busca aprender. Não desperdicemos o poder de aprendizagem que ele contém. Lideranças devem estar atentas a isso, estimular e apoiar esse processo;
Pensamento sistêmico: habilidade que o grupo adquire de analisar cada evento e suas possíveis consequências sobre o conjunto de processos.
É necessário possuir processos de trabalho eficientes e eficazes, documentados e divulgados, base para a visão geral da organização, como cada uma de suas partes funciona e se interliga com as demais. À partir daí, a melhoria contínua se processa com naturalidade.
Senge alerta sobre os desafios a serem enfrentados pelas organizações que querem aprender continuamente:
• Não permitir que cada um exerça apenas o seu cargo. “Eu não ganho para isso”, é destruidor;
• Focar demais concorrência e nas ameaças do mercado, colocando sobre elas a culpa sobre a falta de resultados;
• Confundir reatividade com proatividade. Ao adotar estratégias de inovação, correremos o risco de enfrentar os desafios do novo;
• Fixar-se em resultados de curto prazo. Queremos vencer a maratona dos negócios, não um sprint de 100 metros;
• Deixar de controlar o alto turn-over, que dificulta a consolidação das experiências e sua transformação em conhecimento.
Um acréscimo às ideias do Prof. Senge: é mais difícil DESAPRENDER e REAPRENDER do aprender simplesmente.
Sua empresa, está pronta pa- ra enfrentar esses desafios?
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