
Com a a realização do 23° mutirão contra o Aedes aegypti do ano, ontem (30), os agentes de combate a endemias já eliminaram 1.269 focos de mosquito em Santos.
A mobilização de quarta, com 45 agentes de combate a endemias e 25 coletores da empresa Terra Santos, visitou 1664 residências e eliminou 65 focos do mosquito. Realizada pelo Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV), também contou com apoio de um caminhão da empresa para recolhimento de materiais inservíveis.
O bairro foi escolhido por conta do aumento nos indicadores da Avaliação de Densidade Larvária (ADL) registrado no local nos últimos 15 dias. O ADL identifica as áreas com maior infestação, permitindo direcionar esforços para o combate às doenças transmitidas pelo vetor.
Uma das munícipes que abriu as portas de casa para a equipe, a comerciante Lígia Terumi Ono, de 50 anos, conhece bem os perigos do mosquito. “Eu já tive chikungunya, então eu acho importante que todo mundo receba as equipes”.
Apesar de todos os cuidados tomados pela comerciante, foram encontradas larvas no prato de um dos vasos do seu jardim. Ela recebeu instruções sobre cuidados a serem tomados daqui para frente como, por exemplo, a forma correta de limpar os pratos para eliminar as larvas. “A partir de agora, vou escolher um dia da semana pra sempre checar tudo”.
A frequência semanal é importante por corresponder ao tempo que o mosquito leva para nascer. A proliferação ocorre até nos dias de frente fria, como a que passou por Santos nos últimos dias. “O clima no país é muito propício. Para as larvas não sobreviverem, precisaria de uma temperatura muito mais baixa, por isso temos que sempre ficar de olho. A prevenção é o melhor remédio e contamos com o apoio da população no combate ao mosquito”, ressalta Ana Paula Favoreto, chefe de atividades técnicas do Setor de Controle de Vetores.
Também houve entrega de material informativo pelo grupo de Informação, Educação e Comunicação (IEC), na feira livre próximo à Igreja Nossa Senhora Aparecida. No sábado (3), as equipes retornam ao bairro para visitar os imóveis.
A vacina contra a dengue segue disponível nas policlínicas para crianças e jovens de 10 a 14 anos. Para completar o esquema vacinal, são necessárias duas doses, com intervalo de três meses entre elas.
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