A confeiteira Sônia Regina Aires Conceição, de 59 anos, e a costureira, Amanda Ribeiro, de 19 anos, alcançaram a tão sonhada profissionalização e uma nova renda. De diferentes gerações, elas fazem parte dos 145 formandos dos cursos de qualificação profissional do Fundo Social de Solidariedade (FSS) de Guarujá. A solenidade aconteceu na última quinta-feira (12), na sede do órgão e contou com a participação do prefeito de Guarujá, Válter Suman.
A formatura contou ainda com a participação do coordenador de Bibliotecas Públicas Municipais, o professor mestre Pedro Menezes, além de representantes do Legislativo e familiares. Durante a cerimônia, o prefeito destacou o trabalho realizado pelo FSS ao longo dos últimos oitos anos, com mais de 1.600 pessoas capacitadas.
“A nossa preocupação é gerar oportunidade, emprego e renda. Os cursos são fruto de muito trabalho e dedicação, que transformam a solidariedade em ação. Parabenizo a todos pelo empenho. Hoje temos um Fundo Social muito mais revitalizado e humanizado”, afirmou o chefe do Executivo.
Cursos
Entre os cursos, estão Tecnologia e Redes Sociais para idosos, Costura Industrial, Crochê (avançado e iniciantes), Artesanato em Feltro, Amigurumi (avançado e iniciantes), Panificação (Padaria Artesanal) e objetos de Decoração em Gesso (avançado e iniciantes). Todas as capacitações fazem parte do Projeto Esmeralda e tiveram duração entre três meses e um ano.
Para a idosa Hiroko Nakama, formanda do curso de Tecnologia e Redes Sociais, a capacitação proporcionou mais autonomia. “Foi muito importante, pois aprendi a utilizar as redes sociais. Antes dependia de outras pessoas”, afirmou.
Já para a formanda do curso de Costura Industrial, Amanda Ribeiro, foi amor à primeira vista. “Aprendi a mexer nas máquinas industriais, a montar os moldes e me apaixonei. Hoje já recebo encomendas, o que ajuda na renda familiar”, relatou Amanda Ribeiro.
Quem também não escondeu a alegria foi Sônia Regina Aires Conceição, de 59 anos, aluna do curso de Panificação. Para ela, a capacitação, além de trazer conhecimento, ajudou a vencer o luto. “Já fiz vários cursos aqui no Fundo Social, mas depois do falecimento do meu esposo, precisei procurar algo para não cair na depressão. Aqui me realizo fazendo os pães e, agora, enquanto profissional”, comentou a confeiteira.
