Principal porto do Hemisfério Sul, o Porto de Santos é, também, a principal rota do tráfico internacional de drogas e do contrabando de armas. As consequências são desastrosas para a sociedade, haja vista a ascensão assustadora do crime organizado, que já estende seus tentáculos pela Europa e EUA.
Com o crime avançando, o alto comando da Marinha do Brasil decidiu ativar em Santos o Grupamento de Fuzileiros Navais, que vai atuar em conjunto com a Polícia Federal e com a Guarda Portuária no combate ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas.
Para garantir mais segurança, Já estão na cidade 56 fuzileiros navais, mas o efetivo vai aumentar gradualmente para 158 militares, sob o comando do capitão de fragata Eric Ricardo de Souza, que assumiu o posto quarta-feira (10).
Os fuzileiros navais já atuaram no Porto de Santos no passado, mas o grupamento foi desativado na década de 1970 por questões orçamentárias. Na época, a realidade era outra e o crime organizado não tinha o poder que tem hoje.
A solenidade de ativação do Grupamento de Fuzileiros Navais de Santos foi presidida pelo Comandante de Operações Navais da Marinha, almirante de esquadra Wladmilson Borges de Aguiar, que destacou a importância da iniciativa para combater o crime organização. Ele explicou que os fuzileiros vão atuar em conjunto com a Polícia Federal e a guarda Portuária.
O evento contou com a presença de vários oficiais da Marinha e do prefeito de Santos, Rogério Santos, que destacou a importância da ativação do grupamento para toda a Baixada Santista.
“Os fuzileiros vão garantir mais segurança não apenas para o Porto de Santos, mas para toda a região. Uma iniciativa muito importante para a sociedade”, afirmou Rogério.
