Futebol

Em noite desastrosa, Seleção sofre goleada histórica da Argentina

25/03/2025 Da Redação

A Seleção Brasileira sofreu a maior derrota de sua história em um jogo pelas Eliminatórias. Na noite desta terça-feira (25), no Estádio Monumental, em Buenos Aires, uma atuação desastrosa resultou em uma derrota por goleada para a Argentina. O placar de 4 a 1 definiu o que foi a partida. Enquanto os argentinos “passearam” em campo, os brasileiros pagaram por erros infantis, principalmente na defesa. Foi a maior derrota para a Argentina desde 1964. O Brasil sofreu 31 gols em 25 jogos desde a Copa do Mundo de 2022.

A derrota da Seleção Brasileira poderia ter sido por mais. O time de Dorival Júnior foi engolido pelo adversário na partida, válida pela 14ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026. O fato de os torcedores cantarem “olé” já com sete minutos simbolizou a discrepância entre um time e outro.

A Argentina demonstrou vontade desde cedo. Mais do que isso, foi superior tática e tecnicamente, enquanto a bola parecia queimar nos pés brasileiros. O primeiro gol, antes dos 10 minutos de jogo, abalou os brasileiros, que até viram chance de se recolocar na partida, mas não aproveitaram.

O time de Lionel Scaloni, já classificado para o Mundial, após o Uruguai empatar contra a Bolívia mais cedo, ganha vantagem na liderança, com 31 pontos. Já o Brasil é o quinto, com 21. A próxima Data Fifa será entre 2 e 10 de junho. No primeiro compromisso brasileiro, o adversário é o Equador, vice-líder, fora de casa. Depois, a Seleção Brasileira receberá o Paraguai.

Uma bola invertida para Almada permitiu que o camisa 11 encontrasse Julián Álvarez dentro da área brasileira. O atacante passou entre Murilo e Arana e tirou de Bento para abrir o placar. Isso foi suficiente para que as arquibancadas já cantassem “olé”, logo aos sete minutos de jogo.

Em jogada semelhante ao primeiro gol, os argentinos inverteram a bola de lado novamente. De Paul abriu na direita e o cruzamento encontrou Enzo Fernández, que ampliou.

Após o gol, os brasileiros fizeram uma “reunião expressa” antes de sair com a bola novamente. A segunda conferência foi quando todos os jogadores de linha foram ouvir Dorival, graças a uma queda de Bento para receber atendimento médico.

Não houve mudança. Enquanto Scaloni tinha construção com De Paul, MacAllister, Enzo e Almada, o Brasil apresentava quatro jogadores de frente sem conseguir sequer trocar passes, assim como André e Joelinton, presos no círculo central. Era um baile e os brasileiros não sabiam dançar.

Matheus Cunha diminuiu em uma falha ndividual da zaga adversária. A marcação brasileira encaixou um pouco melhor e complicou a saída da Argentina, mas não impediu que os argentinos chegassem.

Pouco depois, contudo, Enzo Fernández fez um lançamento e MacAllister se infiltrou e marcou o terceiro dos argentinos.

A volta do intervalo, com três mudanças, fez o time melhorar. Entraram, em uma fogueira, Endrick, João Gomes e Léo Ortiz. Mas a melhora ainda era pouco.

O adversário, aliás, não precisava mais ter pressa. Foi com tranquilidade que encontrou espaço nas costas da defesa brasileira e, mesmo com o cruzamento errado, a bola recompensou, encontrando Giuliano Simeone, que fez o quarto.

A embaixadinha de Martínez, quando recebeu um recuo completou uma humilhação, que já ia além do placar.