
Agentes da Guarda Civil Municipal de Santos participaram, na tarde deste sábado (15), de mais uma atividade da Operação Navegue Seguro, da Capitania dos Portos de São Paulo. A ação de fiscalização de embarcações e motos aquáticas serviu, também, como espécie de aula prática para a conclusão do programa de treinamento que a Marinha ofereceu a 23 guardas municipais, após convênio firmado com a Prefeitura.
Foram feitas 18 abordagens, com 15 notificações, principalmente próximo à Praia do Góes, onde apenas a Marinha atuou, pois se trata de outro município (Guarujá). Todas as irregularidades notificadas foram por invasão de moto aquática a áreas de banhistas.
O treinamento para a GCM foi realizado em três etapas, como explicou o Capitão de Fragata Lisboa, chefe do Departamento de Segurança de Tráfego Aquaviário da Capitania dos Portos. “A primeira, foi para habilitação dos agentes para condução de botes, lanchas e motos aquáticas. A segunda fase foi de adestramento sobre legislação, focado nas normas da autoridade marítima. Agora, eles acompanharam as abordagens, para terem melhor noção da prática”, afirmou.
A secretária de Segurança de Santos, Raquel Gallinati, classificou como extremamente importante” o convênio firmado entre a Prefeitura e a Marinha, tanto para qualificação do efetivo quanto para aprimoramento do apoio que a GCM pode dar à Capitania dos Portos. “Quanto mais estivermos coesos no combate ao crime, quem ganha é a sociedade. A Guarda Municipal colabora com o que for preciso, no sentido de proteger a população, fiscalizar, o que a Marinha achar que é necessário. Quanto mais pudermos auxiliar, respeitando, claro, as prerrogativas de cada instituição, quem ganha é a população”.
Um exemplo de atuação conjunta possível, conforme exemplificou o comandante Lisboa, pode ser no caso de uma abordagem em que o condutor (da embarcação ou moto aquática) esteja embriagado. A Marinha pode abordar, constatar a embriaguez, mas não pode, por exemplo, conduzir o infrator por terra até a polícia. Neste caso, a GCM tem essa prerrogativa.
A Operação Navegue Seguro, iniciada em 20 de dezembro de 2024, prossegue até 7 de março, fiscalizando não apenas nas praias, mas também nas represas do Interior paulista – Mairiporã, Nazaré Paulista e Ibiúna, por exemplo.
A Capitania havia realizado, desde 20 de dezembro de 2024, 13.030 abordagens, que geraram 295 notificações, a maioria por problemas na documentação e equipamentos de segurança, como coletes e extintores, invasão de área de banhistas, entre outros itens. Durante o ano passado foram 11 mil abordagens. A ação segue até o dia 7 de março.
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