DataOrla Política

DataOrla mostra popularidade de governantes em Praia Grande, São Vicente e Guarujá

30/12/2021
DataOrla mostra popularidade de governantes em Praia Grande, São Vicente e Guarujá | Jornal da Orla

Raquel Chini tem 39% de bom/ótimo; Kayo Amado, 35%, e Valter Suman, 20%

Pesquisa do Instituto DataOrla indica que a prefeita de Praia Grande, Raquel Chini é bem avaliada por 39% da população da cidade e mal avaliada por 16%.

Já em Guarujá, a pesquisa mostra que o prefeito Valter Suman tem 20% de aprovação e é reprovado por 41% dos entrevistados.

O prefeito de São Vicente, Kayo Amado, tem aprovação de 35% e reprovação de 24% dos ouvidos.

O DataOrla ouviu, em cada município, 400 eleitores, entre os dias 6 e 12 de dezembro.

“De maneira geral, avaliação dos prefeitos no primeiro ano de seus mandatos é, em boa medida, reflexo da votação que tiveram no pleito que os elegeram. O eleitor ainda não tem tempo de avaliar suas realizações nesse período e, por conta disso, quem apostou seu voto no prefeito tende a dar um parecer mais positivo, acreditando que nos próximos anos eles possam concretizar a esperança depositada nas urnas”, analisa o coordenador do DataOrla, o cientista político Jairo Pimentel.

“Neste momento, a avaliação guarda mais relação com a proximidade com a eleição de 2020 do que propriamente com a avaliação que os pesquisados têm da atuação do prefeito no cotidiano da cidade”, acrescenta.

Prisão interfere na avaliação de Suman

No entanto, Jairo Pimentel, que é especialista em comportamento eleitoral e análise de opinião pública, faz a ressalva para a situação do prefeito de Guarujá. “Ele foi reeleito no primeiro turno com ampla maioria (cerca de 76% dos votos), mas tem apenas 20% de Ótimo/Bom e saldo negativo de 21 pp (20% – 41%).  Supõe-se que isso decorra, principalmente, das acusações de desvios de recursos públicos que pesam hoje contra o prefeito”, explica.

Presidente é o chefe de Executivo com pior avaliação

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro nos três municípios da Baixada Santista pesquisados não é nada boa. Dos chefes do Executivo das três esferas (municipal, estadual e federal), ele é o que tem a pior avaliação.

A avaliação mais negativa foi feita pela população de São Vicente, onde 61% dos entrevistados consideram a atuação de Bolsonaro ruim ou péssima. Apenas 23% dos vicentinos o classificam como bom ou ótimo.

Em Praia Grande, Bolsonaro é considerado ruim ou péssimo por 50% dos munícipes. O presidente é avaliado como ótimo ou bom por 28% dos entrevistados.

A melhor avaliação do presidente foi constatada em Guarujá, mas a situação geral dele está longe de ser boa: somente 24% dos consultados o classificam como ótimo ou bom, e 57% avaliam que ele é ruim ou péssimo.

“Pesa contra Bolsonaro no momento um alto nível de desaprovação de seu governo, muito provavelmente decorrente de sua atuação durante o pandemia”, avalia o coordenador do DataOrla, o cientista político Jairo Pimentel.

Governador tem aprovação similar nas três cidades

O governador João Doria, que é pré-candidato a presidente da República, também não experimenta situação confortável entre os moradores de Guarujá, Praia Grande e São Vicente.

Ele tem avaliações bem similares nos três municípios. É considerado bom ou ótimo por 18% dos entrevistados em Praia Grande e São Vicente, e por 19% em Guarujá; e avaliado como ruim ou péssimo por 46% dos moradores de Praia Grande, 49% dos de São Vicente e 45% dos de Guarujá.

Em São Vicente, berço de Márcio França, é onde Doria se sai pior, mas ainda assim com saldo negativo menor do que Bolsonaro, (-31% contra -38%).

“Doria concentra críticas por conta de medidas restritivas e por ter se colocado na oposição de Bolsonaro desde que assumiu o governo do Estado”, afirma Jairo Pimentel.

A pesquisa DataOrla foi realizada nos dias 6  e 12 de dezembro, ouvindo 400 eleitores em cada cidade, como mais de 16 anos, obedecendo a estratificação por faixa etária e distribuição por bairros apontada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A margem de erro é de 3 pontos percentuais (para mais ou para menos) e o nível de confiança é de 95%.