
Walter Machado Fagundes Júnior, de 61 anos, chegou ao Programa Fênix quando enfrentava enfrentando dificuldades financeiras tão grandes que quase o levaram a morar nas ruas. Ele disse que estava querendo participar há mais de um ano e, agora, a oportunidade surgiu.
“É muito bom, é excelente. Não é um trabalho, mas uma forma de você se adequar de novo ao modo de vida que, em algum momento lá atrás, eu perdi. É um lugar onde eu posso ter oportunidade de, além de uma renda, evoluir, talvez, profissionalmente, tendo tempo para fazer uns cursos. Porque, se eu estivesse na empresa privada, eles não iriam me dar essa abertura. É uma inserção muito boa para quem está afim de voltar a ter uma vida normal”, disse.
Ele revelou que, com quase 62 anos, suas ambições não são mais materiais. “As minhas ambições são espirituais, são de ter paz. Eu sou pai, eu sou avô. Eu quero poder me sustentar, me manter. Eu sei que vai ser difícil daqui para frente, o mercado de trabalho, às vezes, não dá oportunidade para a gente que já tem uma certa idade. E esse projeto vem a calhar, vem dar uma força para a gente em relação a tudo isso. Daqui a três anos e meio, mais ou menos, eu me aposentando. Eu já tenho 30 anos de contribuição. Se eu conseguir me manter nesse programa, se eu conseguir uma posição no mercado privado, enfim, a oportunidade de manter isso. Esse é meu foco, uma oportunidade”.
Daniel de Campos, de 30 anos, disse que entrou no projeto por indicação da sua assistente social. “Ela decidiu me reencaixar no mercado de trabalho, por meio do Fênix, que é uma oportunidade que poucas pessoas têm. Neste ano teve um aumento de vagas significativo. Foi muito bom porque puderam encaminhar mais pessoas”.
Sobre o que espera do futuro, Campos revelou que quer estudar. “Neste ano eu já fiz a minha inscrição para o Enem e vou prestar. Quero fazer Serviço Social e isso tudo está me ajudando a crescer a cada dia a mais, entendeu! E eu quero continuar crescendo a cada dia a mais”, finalizou.
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