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Academia Itanhaense de Letras lança livro para comemorar 25 anos de existência

19/07/2022
Academia Itanhaense de Letras lança livro para comemorar 25 anos de existência | Jornal da Orla

Intitulado “Academia Veste Prata”, o livro será lançado nesta terça-feira (19/7), às 19 horas, na Pinacoteca Municipal Alfredo Volpi, localizada na Praça Carlos Botelho, 48, no Centro. O evento acontece em celebração aos 25 anos da Academia Itanhaense de Letras (AIL).

“O livro é um marco para a Academia Itanhaense de Letras que completa 25 anos nesta terça-feira. A proposta foi que cada acadêmico participasse do livro e contasse a sua trajetória, em forma de conto, crônica ou poesia, desde a entrada até os dias atuais”, explicou a presidente da AIL, Elizabeth Cury Bechir Watanabe.

Atualmente são 24 membros efetivos da Academia, além de mais 29 acadêmicos correspondentes de outras cidades. Com relação ao nome do livro, Beth explicou: “Para a escolha do nome “Academia veste prata”, foi realizado um concurso interno e cada acadêmico sugeriu o nome, sem a identificação da pessoa. A sugestão escolhida foi a da acadêmica Rosa de Moraes, aprovada por todos”, disse a presidente.

Beth relembra a época da fundação, com a presença de 19 acadêmicos fundadores da Academia Itanhaense de Letras. “Eles se reuniram há 25 anos, no dia 19 de julho de 1997, na Casa de Câmara e Cadeia, hoje Casa da Memória Conceição de Itanhaém, para fundar a Academia”. Hoje, dos fundadores, restam apenas os acadêmicos efetivos Lina de Lima e Ernesto Bechelli.

Entre as principais atividades da AIL destacam-se diversas exposições, visitas às escolas com palestras sobre a importância da leitura aos alunos, saraus e lançamentos de livros dos acadêmicos.

Os interessados em prestigiar o evento e a obra podem comparecer na Pinacoteca Municipal. O livro poderá ser comprado no lançamento.

HISTÓRIA – No final dos anos 80, havia um antigo morador e amante das artes e das letras em Itanhaém, Antônio Simões de Carvalho, mais conhecido como seu “Carvalhinho”, já falecido. Nessa época, em virtude de um concurso de poesias realizado na cidade, seu “Carvalhinho” convidou os participantes do concurso para as reuniões mensais em sua casa. Nas reuniões, regadas à literatura, surgiu o Galpão de Itanhaém – Grupo de Apoio às Letras, Poesias e Artes Ocorrentes. O grupo começou a promover alguns movimentos e ações culturais na Cidade, como exposições de poemas em varais e cordéis. Outro amante das letras e das artes foi o professor Rubens Maranhão, também falecido. Ele foi o maior incentivador para que fosse fundada uma Academia de Letras, em Itanhaém, em 19 de julho de 1997. Outra fundadora da AIL foi a professora Cely Apparecida Faria Spina, que faleceu em setembro de 2020. O seu nome foi indicado para o Centro de Línguas e Literatura de Itanhaém, inaugurado em abril deste ano.