
Duas frases para começar o texto? Sim. Quero dar a dimensão exata da importância que esse tema possui no mundo do trabalho e no desenvolvimento de nossas carreiras.
Franklin e Ford viveram em épocas distintas. 73 anos separam a morte de um e o nascimento do outro. Sete décadas, entretanto, não impediram que ambos enxergassem uma verdade, que continua válida no cenário complexo e competitivo, dos dias de hoje: gerenciar conhecimento faz toda a diferença.
Hoje, mais do que nunca, imersos em um mercado onde as respostas aos desafios devem ser rápidas e eficazes, é nossa obrigação compreender essa necessidade, para nós mesmos e para as empresas onde atuamos.
Como indivíduos, somos mais eficientes e eficazes na medida em que aprendemos continuamente. Como líderes em nossas organizações, ampliamos essa missão inspirando em nossas equipes o desejo de aprender sem parar. Às corporações cabe ordenar o conjunto de conhecimentos que precisa versus os que possui.
O conhecimento é composto por ideias, conceitos, práticas e experiências os quais, acumulados e conhecidos podem ser aplicados por cada um que compõe a organização.
Gerencia-los significa identificar que aqueles realmente importantes, sejam conhecidos, aplicados e disseminados. Em outras palavras, garantir que toda experiência válida possa ser acessada pela equipe e aplicada onde necessário, em prol de resultados cada vez melhores.
A gestão do conhecimento é um processo que estimula e facilita a troca, a utilização e a criação de saberes na empresa. Possui estreita relação com a estratégia de negócios, contribui para a sustentabilidade, maximiza a produtividade e a satisfação dos clientes, melhora substancialmente o ambiente de trabalho e guarda estreita relação com a geração de valor para os acionistas.
Por isso, valorizar as pessoas, possui valor estratégico. São elas que reúnem os tais conhecimentos que tornam a corporação capaz de diagnosticar as causas de problemas, otimizar processos e gerar resultados. Foi-se o tempo em que apenas recursos financeiros, máquinas e instalações garantiam sucesso. O diferencial competitivo está no capital intelectual.
Esse processo deve tornar o conhecimento individual e aquele gerado pelo grupo, acessível a todos que dele necessitem e propiciar à organização, conceitos e instrumentos que lhe permitam:
- Mapear que tipo de conhecimento é importante obter, manter e tornar acessível;
• Identificar, com base na estrutura da empresa e na realidade do negócio, os cargos chave que devem acessar esse conhecimento;
• Identificar os talentos internos que detêm e podem ajudar a disseminar esses conhecimentos ou buscar fontes externas que os possuam;
• Definir as práticas de gestão do conhecimento a serem implantadas;
• Assegurar o engajamento das Lideranças nesse processo.
Gerir conhecimento é avançar de um padrão atual para outro desejado que – melhor e mais desafiador – deve ser estruturado partindo do indivíduo, para o grupo, finalizando na organização. Por sua própria natureza, requer mais do que eventos isolados. Exige investimento em ações integradas, contínuas e de crescente complexidade, os quais, além de contribuírem para ampliar a consciência de sua relevância para o negócio, propiciem ferramentas de gestão que reforcem as práticas desejadas.
Por fim, a Alta Direção, além de garantir a visão estratégica da empresa em relação ao tema, deverá contribuir para que nenhum conhecimento relevante, já contemplado, seja esquecido.
Você e sua organização estão prontos para gerenciar conhecimento?
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