
Para tentar amenizar a situação de cerca de 26 mil pessoas que vivem no Dique da Vila Gilda, em Santos, o Instituto Arte no Dique, criou uma campanha para arrecadar cestas básicas. Intitulada "No dique, gente é para brilhar, não pra morrer de fome!", a iniciativa visa arrecadar cestas básicas para mil famílias do local que abriga a maior favela sobre palafitas do Brasil.
Pessoas e empresas interessadas podem contribuir diretamente com depósitos ou transferências para a conta Banco do Brasil, agência 6698-2, conta corrente 12.905-4, CNPJ – 07.269.609/0001-00. Quem preferir, pode entregar cestas básicas diretamente na sede do instituto à Rua Brigadeiro Faria Lima, 1349, Rádio Clube.
"Temos informado, avisado, debatido essa questão há um ano, desde que a pandemia foi divulgada pela OMS. Sabíamos que nas comunidades vulneráveis os problemas seriam muito mais profundos, complexos, pois há famílias de cinco, seis, dez pessoas que dividem espaços pequenos, com poucos cômodos ou um somente. E com a necessidade de distanciamento social, pequenos comércios fechando, os moradores do Dique seriam extremamente afetados e, não tardaria, teriam dificuldade em ter o que comer. Não vemos uma preocupação por parte do governo federal com as comunidades vulneráveis e não podemos ficar sem tentar fazer algo. Pedimos, a quem puder, que se sensibilize e ajude de alguma forma. Um mundo onde pessoas não têm o que comer é um mundo que não deu certo", ressalta o presidente do Instituto Arte no Dique, José Virgílio Leal de Figueiredo.
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