O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) foi eleito, na noite de segunda-feira (1), presidente do Senado para os próximos dois anos. Ele venceu a senadora Simone Tebet (MDB- MS) por 57 x 21 votos. Em seu primeiro depoimento, Pacheco elogiou a postura de sua oponente durante o pleito e lembrou que, a partir de agora, não levará mais em conta interesses partidários. Para ele, o momento é de focar no combate à pandemia causada pela Covid-19, que já vitimou "mais de 200 mil irmãos e irmãs", disse.
O senador também chamou atenção para a importância da independência do Senado para a tomada de decisões políticas livres e autônomas e do diálogo para a busca do consenso.
Apoio
O apoio do agora ex-presidente do Congresso Davi Alcolumbre (DEM-AP) foi fundamental para a eleição de Pacheco, dada a simpatia de líderes de diversos partidos pelo então presidente da Casa. A proximidade de Alcolumbre com o presidente Jair Bolsonaro, com lideranças governistas, como PP, PSD e Republicanos, e de oposição, PT e PDT, assegurou um apoio abrangente a Pacheco.