Notícias

Bronzeamento

07/11/2020
Bronzeamento | Jornal da Orla

O bronzeamento se da através dos melanócitos, que são células responsáveis pela produção de melanina (que da a cor para a nossa pele) e estão presentes na camada basal ou germinativa, que estão localizados na camada mais profunda da epiderme ou na raiz do pêlo. Existe cerca de 2.000/mm2 de melanócitos na pele da cabeça e antebraços e cerca de 1.000/mm2 no restante do corpo. 

 

A quantidade de melanócitos não varia em relação às raças; portanto, as diferenças raciais de pigmentação não dependem do número, mas sim da capacidade funcional dos melanócitos. Sendo assim, brancos e negros tem o mesmo número de células de melanócitos, só que os melanócitos dos negros tem maior capacidade de produzir mais melanina (pigmento), agindo como se fosse um “insufilm de proteção”, conferindo maior proteção ao DNA das células que estão abaixo,  e consequentemente os negros tem menos porcentagens de câncer de pele e menos rugas.

 

 Assim sendo, o tom da nossa pele é dado pela produção de melanina determinado geneticamente, que pode ser modificado pela exposição solar durante toda a sua vida. A pigmentação solar pode ser imediata ou tardia.

 

O bronzeamento pigmentar imediato inicia-se após alguns minutos da exposição solar, atinge o máximo durante a exposição e desaparece gradualmente nas horas subsequentes.

 

A pigmentação tardia é a partir do terceiro dia onde o escurecimento da pele é notado, devido ao aumento na produção de melanina.

 

Câmeras de bronzeamento artificiais para fins estéticos esta proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desde 2009 devido ao aumento do risco de câncer de pele, sendo salientado pela SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) como um procedimento proibido por lei que envolve situação de risco à saúde.

 

Como ressaltado no mês de combate ao câncer de pele (Dezembro Laranja), o câncer da pele é o mais frequente e no caso do melanoma, pode levar a metástase e morte relacionada, em qualquer idade.

 

Foto: Freepik


Este artigo é de responsabilidade do autor e não reflete a linha editorial e ideológica do Jornal da Orla. O jornal não se responsabiliza pelas colunas publicadas neste espaço.