
Começou, na quarta-feira (29), a pesquisa científica que vai identificar, por amostragem, o percentual de pessoas que moram na Baixada Santista e que já tiveram contato com o novo coronavírus.
Com realização da Fundação Parque Tecnológico de Santos, a iniciativa reúne mais de 40 pesquisadores de todas as universidades da região e tem apoio da Associação Comercial de Santos. Além disso, foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, do Conselho Nacional de Saúde.
Batizado de Epidemiologia da Covid-19 na Região Metropolitana da Baixada Santista (Epicobs), o estudo ocorre, em uma primeira etapa, até o próximo domingo (3) nas nove cidades da região: cerca de 2.500 pessoas, escolhidas aleatoriamente via sistema computadorizado, serão submetidas a um teste rápido que, em apenas 15 minutos, mostrará se já tiveram contato com o novo coronavírus por meio da identificação de anticorpos.
As próximas três etapas seguem o mesmo protocolo, com intervalo de 15 dias entre si. Em um período de dois meses, 10 mil pessoas serão testadas na Baixada Santista. A compra dos testes rápidos foi financiada pelo Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb).
DISSEMINAÇÃO
Os resultados de cada etapa mostrarão aos pesquisadores como está a disseminação do novo coronavírus na região, o que auxiliará nas decisões dos municípios em diferentes aspectos, principalmente de saúde, social e econômico. A análise dos resultados da primeira etapa deve ser divulgada na próxima semana. “Saberemos, por exemplo, se será necessária a abertura de mais leitos, se é possível flexibilizar algumas medidas de isolamento social, de que forma os governos devem atuar na questão social também”, afirma Rogério Santos, presidente do Conselho da Fundação Parque Tecnológico de Santos e um dos coordenadores da pesquisa.
Deixe um comentário