Uma semana após a forte chuva que atingiu a Baixada Santista e vitimou dezenas de pessoas, as famílias que moram nas áreas de risco em Santos, que estão desalojadas ou desabrigadas, ainda não podem retornar para as suas casas, por orientação da Defesa Civil.

Grande parte deixou o seu lar após ação preventiva do órgão, que as orientou a permanecer alguns dias fora até que houvesse condições favoráveis para o retorno.

O coordenador da Defesa Civil de Santos, Daniel Onias, explicou que os locais não apresentam segurança, com riscos de deslizamentos. "Neste momento, o retorno para as casas não é seguro". A orientação é que as pessoas aguardem avaliação de riscos por geólogos da Defesa Civil e engenheiros da Secretaria de Infraestrutura e Edificações. São os técnicos que darão o aval ou não para o retorno das famílias.

Sepultamento
Os sepultamentos das últimas vítimas dos deslizamentos, cujos corpos foram retirados de área afetada no Morro São Bento, aconteceram na noite de sábado (7), entre 18h e 18h30. Não houve velório, por conta do estado avançado de decomposição dos corpos.

Steve de Araújo Silva, 37 anos, foi sepultado no Cemitério da Areia Branca. Já Iracema Silva de Sá, 32 anos, Diego Stanley Silva Abrão, 8 anos, e Luiz Henrique Silva Abrão, 14 anos, (mãe e dois filhos) foram sepultados no Cemitério do Saboó; e a Lara Silva Valente Coelho, 4 anos, no Paquetá.