
Um volume capaz de encher 238 mil caçambas. Este é o resultado de entulho destinado de forma ambientalmente correta em seis anos pelo Programa Municipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil, que obriga os responsáveis por obras que geram mais de 1m³ de resíduo (cerca de 200 quilos) a dar a destinação correta a esse material – que posteriormente é reutilizado na própria construção civil.
De 2013 a novembro de 2019, 1.190.000 m³ de entulho oriundos de obras em Santos foram destinados corretamente pelos grandes geradores, que contrataram empresas responsáveis pelo gerenciamento de resíduos sólidos (coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada, com o retorno dos materiais à construção civil como fundamento para um novo empreendimento).
Cimento, cal, areia e brita podem ser reutilizados na produção de concreto e argamassa, por exemplo. Materiais cerâmicos são a base de novas telhas, manilhas e azulejos. Gesso, madeira, papel, plástico, vidro, metal e isopor, entre outros, também são selecionados e reaproveitados.
“Ao reaproveitar esses materiais na própria construção civil, há uma redução de retirada de matéria-prima virgem da natureza como areia, rochas e outros insumos. A construção civil é o segmento que mais matéria-prima utiliza no mundo”, destaca o coordenador de Políticas Ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Marcus Neves Fernandes.
Dúvidas e denúncias
O munícipe com dúvida sobre a destinação correta do entulho pode procurar a equipe da Segresi pelo telefone 3226-8080, de segunda a sexta-feira.
Já quem joga entulho em local inadequado pode ser denunciado à Ouvidoria Pública pelo telefone 162; pelo site da Prefeitura; ou no Paço Municipal (Praça Mauá s/nº, térreo, de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h. A multa, dependendo da gravidade, vai de R$ 1,5 mil até R$ 50 milhões.
Foto: Susan Hortas/PMS
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