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Saiba como se organizar para pagar as despesas de início do ano

05/01/2018Da Redação
Saiba como se organizar para pagar as despesas de início do ano | Jornal da Orla

Em janeiro, há um número grande de compromissos a cumprir, como o pagamento da matrícula e a compra do material escolar, IPTU da residência e o IPVA do automóvel, que deixa os desprevenidos angustiados. O problema é que essas dívidas na verdade são previsíveis e o aperto é decorrente da falta de planejamento, que inclui a poupança de uma pequena parte do orçamento doméstico para o pagamento dessas despesas, afirma Rosana Picolli, a supervisora de Estudos e Pesquisas da Fundação Procon-SP.

“Na falta do planejamento acontece de o problema se agravar, porque a pessoa se esquece que vai ter de pagar as compras de Natal,  geralmente feitas com o cartão de crédito”, diz as especialista, e aí fica complicado enfrentar o pagamento das contas do início do ano e ao mesmo tempo não ficar pendurado no cartão.

Rosana dá algumas dicas que ajudam a minimizar o impacto desses compromissos. No caso, do IPVA e IPTU, o consumidor que não tiver o dinheiro suficiente para aproveitar o desconto do pagamento à vista, deve utilizar a opção parcelada.

No caso do material escolar, é possível apelar para as compras em conjunto. Aí vale combinar com os vizinhos, com os parentes e com os outros pais que também têm filhos na mesma escola. Dividindo as despesas do material escolar obrigatório dá para negociar descontos nos preços.

Mas a melhor alternativa, aconselha Rosana, é fazer o planejamento. O sufoco em 2018 pode significar a oportunidade de se planejar melhor para enfrentar as despesas do próximo ano.

Com o planejamento, aconselha Rosana, é possível se antecipar ainda para aproveitar oportunidades que normalmente passam despercebidas como a utilização dos créditos da Nota Fiscal Paulista, nos prazos adequados, para o pagamento do IPVA.

Com o planejamento é possível se organizar e economizar mês a mês o suficiente para pagar as contas em janeiro.

Outra dica é evitar dívidas excessivas com o cartão de crédito e o pagamento dos juros. É mais conveniente apelar para juros do crédito pessoal que são muito menores do que os dos juros cobrados pelo cartão de crédito.