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Baixada Santista é rica e com péssima escolaridade

27/10/2017 Jornal da Orla

Levantamento da Fundação Seade, feito a pedido da Assembleia Legislativa, indica que a Baixada Santista é a região do estado com o mais alto nível de riqueza e, paradoxalmente, os piores índices de escolaridade (última colocação) e longevidade (penúltimo lugar).

 

Denominado "Índice Paulista de Responsabilidade Social", o estudo considerou dados como Produto Interno Bruto (PIB), nível de consumo e rendimento médio nos empregos formais, além de dados do IBGE relativos à educação e idade da população.

Numa escala de 0 a 100, o índice de riqueza da Baixada calculado pela instituição, relativo a 2014, é de 49, acima da média estadual, que é de 47. Destaque positivo para a situação das cidades Bertioga (índice de 60) e Santos (51); e negativo para as cidades de Peruíbe (37), Itanhaém (40) e São Vicente (41).

Em relação à longevidade, todas as cidades ficaram abaixo da média estadual (70 anos): o melho resultado foi de Santos (68 anos) e o pior de Cubatão (58 anos). 

No quesito escolaridade, a média estadual (54, numa escala de 0 a 100) foi superada por Itanhém e Praia Grande (56) e Santos (55). Os piores desempenhos foram de Cubatão (48), Bertioga e Sã /Vicente (46) e Guarujá (45).