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Depois de garantir indenização para presos, STF manda soltar goleiro condenado por assassinato
Do jeito que a coisa anda muito em breve o STF (Supremo Tribunal Federal) se tornará a instituição mais rejeitada do país, superando a classe política – repudiada por ampla maioria dos brasileiros. Verdade seja dita, os ministros da mais alta corte têm se esforçado bastante para conseguir a antipatia de quem lhes paga o salário – generoso salário, por sinal – e mordomias que só existem no Brasil. Pois é. Vamos aos fatos recentes:
Depois de decidir por unanimidade que os brasileiros devem indenizar detentos por danos morais, por estarem em prisões inadequadas, e nada oferecer as vítimas dos criminosos, nem um simples pedido de desculpas, o STF mandou soltar o goleiro Bruno, condenado por seqüestro e morte de sua amante Eliza Samudio.
Protestos
Desta vez foi uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello, mas a instituição STF apareceu em todos os sites brasileiros na sexta-feira (24). A repercussão não poderia ser pior para a imagem da Suprema Corte. Nas redes sociais bombaram protestos contra a decisão do ministro.
Clamor popular não justifica prisão
Para Marco Aurélio, o clamor popular não justifica a prisão do goleiro, que foi condenado em 2013 a 22 anos e três meses de cadeia por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver de sua ex-amante, Eliza Samúdio.
Uma das perguntas mais freqüentes nas redes sociais era a seguinte: se a vítima fosse filha de Marco Aurélio, ele teria mandado soltar o criminoso?
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