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Jovem aprovado em mestrado nos EUA ensina caminho das pedras

01/02/2017Da Redação
Formado em Engenharia pela Unimonte, João Meyers, 25 anos, está passando por uma experiência incrível desde o início deste mês. Saiu do Brasil para fazer mestrado em meio ambiente na Shippensburg University, na Pensilvânia (EUA), onde deve ficar pelos próximos dois anos. 
 
Ele é um exemplo de que estudar fora do País é possível sim. Precisa de muito empenho, no entanto. "Dois meses após a colação de grau, em 2014, comecei a estudar em uma escola de inglês, em Nova Iorque, a fim de aprimorar o idioma. Quando percebi que já estava me comunicando fluentemente, passei a pesquisar sobre programas de pós-graduação em universidades do meu interesse", conta.
 
João dá algumas dicas valiosas.  "O processo seletivo de pós-graduação aqui nos EUA varia de acordo com a universidade e o programa específico, mas a grande maioria tem o GRE (Graduate Record Examination) e o TOEFL (Test of English as a Foreign Language) como requisitos para a inscrição".  Além dos testes, vários outros documentos são solicitados, como tradução do histórico escolar ou avaliação de credenciais, carta de intenção, cartas de recomendação, entre outros.  
 
Para o mestrando, o segredo é não se intimidar e seguir em frente. "Pesquise, planeje e estude. Pode ser que você receba um "não", mas ao invés de desistir, use isso como estímulo para continuar e conseguir um "sim". 
 
Tio Sam
 
Meyers diz que, até agora, a experiência na terra do Tio Sam tem sido positiva e que os norte-americanos recebem muito bem os brasileiros. "Sempre que menciono que sou brasileiro, eles ficam interessados em saber mais sobre nossa cultura. Quanto à universidade, o sistema educacional aqui é diferente do Brasil. O currículo acadêmico geralmente é mais flexível. Cada programa tem os requisitos mínimos que devem ser cumpridos, mas existe uma imensa variedade de classes que o aluno pode escolher para completar seu currículo escolar".
 
Outras percepções do brasileiro são a variedade de pessoas do mundo que moram nos EUA e a eficiência do sistema norte-americano. "Eu acho isso fascinante, mas tive que me acostumar com diferentes sotaques, que ainda não conhecia. Além da diversidade cultural, percebi que o país é organizado, e a segurança pública eficiente".