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O que a eleição de Trump nos EUA tem a ver com o Brasil?

10/11/2016Da Redação
O que a eleição de Trump nos EUA tem a ver com o Brasil? | Jornal da Orla
Do ponto de vista econômico, analistas acreditam que o novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai aumentar as restrições a produtos importados – e pode acabar sobrando para os produtos brasileiros. 
 
Do ponto de vista político, a escolha de Trump pode inspirar o crescimento de candidaturas a presidente reacionárias como a do deputado federal Jair Bolsonaro (PRB). No Brasil, ele foi um dos poucos a comemorar a vitória de Trump.
 
Nestas eleições de 2016, o eleitor brasileiro já deu os recados de que condena o político tradicional (João Dória foi eleito prefeito de São Paulo com o discuros que não é um político, mas um gestor) e vê com simpatia ideias mais conservadoras (no Rio de Janeiro, o pastor evangélico Marcelo Crivela venceu o professor de história Marcelo Freixo, que tem ideias mais progressistas).

O pesadelo virou realidade
Vai ser, no mínimo, interessante o primeiro compromisso do ministro das Relações Exteriores, José Serra (PSDB) com algum integrante do governo Trump. Em agosto, Serra disse que a eleição de Trump seria “um pesadelo”.

Ensaio geral

Até sexta-feira (11), Márcio França é o governador de São Paulo. Ele substitui o titular do cargo, Geraldo Alckmin, que está em viagem aos Estados Unidos, onde mantém reuniões para atrair investimentos.
 
Na prática, é um ensaio da situação que deve ocorrer daqui a cerca de 16 meses, caso Geraldo Alckmin seja candidato a presidente da República e se licencie do cargo de governador. 
 
Ou, como sonham os apoiadores de Márcio França, uma rotina durante quatro anos, a partir de janeiro de 2019, se ele for eleito governador de São Paulo – com apoio de Geraldo Alckmin. 
 
Os resultados das eleições municipais colocam Alckmin como favorito para ser o candidato tucano nas eleições presidenciais. Além de ele ter obtido vitórias importantes em todo o estado (inclusive no ABC, tradicional reduto petista), Aécio Neves se enfraqueceu, com a derrota de seu candidato em Belo Horizonte.