
Primeiro-secretário da Câmara Federal, o deputado Beto Mansur (PRB), é um dos nomes mais fortes para suceder Eduardo Cunha (PMDB) na presidência da Casa. Com excelente trânsito no Palácio do Planalto, Mansur voltou a defender a renúncia de Cunha, que foi afastado da presidência e teve o mandato suspenso por uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal): “Na terça-feira (5) completa 60 dias que ele foi afastado. Chegou a hora para que ele reflita e renuncie à presidência”.
A renúncia também está sendo sugerida a Cunha por outros parlamentares e seria a última tentativa para evitar que o deputado tenha o mandato cassado, decisão que em breve deverá ser tomada pelo plenário.
Interino trapalhão
Diversos parlamentares têm responsabilizado o presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão, pelos impasses que têm paralisado o Legislativo. As trapalhadas do interino são tantas que a solução encontrada pelos deputados foi convocar Mansur e também o segundo-secretário, Giacobo, para coordenar os trabalhos. “Estamos com uma administração tripartite”, admitiu Mansur.
É consenso na Câmara Federal que Waldir Maranhão não reúne as mínimas condições de presidir a Casa. A saída passa pela renúncia de Cunha, o que levaria a uma nova eleição. E Mansur já vem angariando apoios para ficar com o comando da Câmara. O ótimo relacionamento do deputado santista com o presidente interino, Michel Temer, é mais um ponto a favor.
O mais bonito do estado
O Bom Prato do Morro São Bento é o mais bonito de todos os 51 restaurantes populares existentes do estado. Foi o que o governador Geraldo Alckmin disse durante a inauguração da unidade, na quinta-feira (30). A expectativa é que no local sejam servidos, por dia, 30 cafés da manhã (a R$ 0,50) e 1,2 mil almoços (a R$ 1). Segundo o prefeito Paulo Alexandre Barbosa, metade das pessoas que vão ser atendidas gasta 50% do seu salário só com alimentação.
Audiência pública sobre o orçamento estadual
Identificar as prioridades da Baixada Santista (RMBS) para receber investimentos do Governo do Estado é objetivo da audiência pública que acontece na quarta-feira (6), às 9h30, na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem). O encontro é aberto a todos. “É uma boa oportunidade para o cidadão participar e fortalecer o legítimo exercício da cidadania”, afirma o secretário de Planejamento e Gestão, Marcos Antonio Monteiro. O endereço da Agem é Rua Joaquim Távora, nº 93, 10º andar, em Santos.
Identificar as prioridades da Baixada Santista (RMBS) para receber investimentos do Governo do Estado é objetivo da audiência pública que acontece na quarta-feira (6), às 9h30, na sede da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem). O encontro é aberto a todos. “É uma boa oportunidade para o cidadão participar e fortalecer o legítimo exercício da cidadania”, afirma o secretário de Planejamento e Gestão, Marcos Antonio Monteiro. O endereço da Agem é Rua Joaquim Távora, nº 93, 10º andar, em Santos.
“Temer tem capacidade de diálogo”, diz economista
Em entrevista ao Programa Jornal da Orla na TV, o economista José Monforte demonstrou otimismo em relação ao desempenho do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). “Ele tem capacidade de diálogo. Agora tem alguém que mede o timing das coisas e negocia. Em menos de 60 dias, ele já conseguiu coisas muito importantes”, disse.
Monforte não acredita no retorno de Dilma Rousseff. “Ela não tem partido, fala com 10% da população e não fala com o Congresso. Então, não tem como governar. A nossa líder não apreciava o diálogo nem tinha ideias boas”, argumentou.
Na sua avaliação, a situação econômica do país, “na pior das hipóteses”, parou de piorar. Ele pondera que a volta do crescimento econômica depende de dois aspectos: um nível de consumo muito forte e um volume de investimento elevado. “Acho que não veremos a volta do consumo muito rápido, porque temos 12 milhões de pessoas desempregas. Nosso problema maior não são os 12% de desempregados, são os outros 88% com medo de perder o emprego”.
Em relação aos investimentos, ele aposta no setor empresarial, inclusive estrangeiro. “Acho que o Temer está sabendo disso, não ficarei surpreso se ele soltar um grande programa de privatização”.
Para Monforte, o governo precisa adotar três medidas: “limitar os gastos públicos, um avançadíssimo e agressivo programa de privatização e, como sinal de futuro, a reforma da Previdência”.
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