As despesas com o custeio da máquina pública serão reduzidas pela Prefeitura em R$ 12,7 milhões até o fim do ano, sem prejuízo aos serviços prestados à população e aos investimentos nas mais diversas áreas. As empresas e autarquias ligadas à Administração (CET, Prodesan e Cohab) também adotarão ações para diminuir gastos. 

 

Medidas são consequência do atual contexto da economia brasileira, com a queda de 4,2% no Produto Interno Bruto do País, aumento da inflação em 7,5% e o consequente impacto no Município. O decreto com as providências está publicado nos Atos Oficiais dessa edição. A decisão está inserida no programa Eficiência Coletiva, desenvolvido para reduzir gastos públicos, evitar desperdício e direcionar mais recursos em benefício do cidadão.

 

“Os custos do poder público municipal correspondem, de forma geral, a 50% para folha de pagamento, 45% ao custeio da máquina e 5% a investimentos. As ações de redução focam no custeio da máquina. Pagamentos de encargos e salários, impostos, precatórios, obrigações com a saúde e a educação não serão prejudicados e não haverá impactos em investimentos”, disse o secretário de Gestão, Fábio Ferraz.

 

Serão cortados gastos com contratos de publicidade (R$ 4,8 milhões); limpeza (R$ 2,8 milhões); prestação de serviços (R$ 2 milhões) e locação de imóveis (R$ 600 mil) – atualmente já são economizados R$ 2,7 milhões/ano com alugueis, fruto de novas construções em prédios próprios.  

 

Também haverá redução de diárias e viagens (R$ 80 mil); consumo de água com o programa Pura, da Sabesp (R$ 1,6 milhão) e da frota de veículos e combustíveis (R$ 840 mil) – serão reduzidos 25 veículos dos 273 atualmente utilizados.

 

“Neste ano atípico temos uma queda de arrecadação que causa um descompasso, então temos que ter medidas necessárias de austeridade. Trabalhamos com uma perda estimada de receita em R$ 68 milhões. No orçamento geral, a perda é de 5,3% esse ano”, acrescentou o titular da Pasta de Finanças, Álvaro dos Santos Silveira Filho.